É momento de corrigir o rumo, (re)traçar metas, (re)definir objetivos e, acima de tudo, reforçarmos a crença de que podemos “fazer a diferença” para tantas crianças e jovens.
Ser educador é isso: acreditar e fazer a diferença!
Fazemos a diferença quando ouvimos nossos alunos, conhecemos suas histórias, nos preocupamos com sua aprendizagem... sua vida.
Fazemos a diferença quando não nos conformamos com a não aprendizagem, procuramos caminhos diferentes para ensinar e aprendemos com nossos alunos, colegas, responsáveis e parceiros.
Fazemos a diferença quando nos indignamos com as injustiças e transformamos essa indignação em ação, a favor dos nossos alunos.
Fazemos a diferença quando compreendemos as palavras de Paulo Freire ao dizer que “ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação”
Fazemos a diferença quando transformamos as nossas palavras em ação e nos tornamos “modelos” para nossos alunos, pois eles aprendem que existem outras formas de se relacionar com o mundo.
Não é fácil fazer a diferença... mas é possível quando nos fortalecemos coletivamente, quando refletimos sobre o nosso cotidiano, planejamos nossas ações diárias e buscamos ser feliz no nosso trabalho.
Fernando Pessoa, neste poema “Palco da vida”, parece-me descrever o cotidiano de um EDUCADOR, seus tropeços e recomeços, sua humildade e sabedoria, sua crença na felicidade... Mas, provavelmente ele não pensou em um educador, ele simplesmente pensou em gente.
Mas o que é um educador? É gente que acredita em gente, que gosta de gente, não desiste de gente e luta cotidianamente por gente feliz.
Somos educadores por profissão, por escolha. Acreditamos que “a Escola sozinha não modificará uma sociedade, mas que nenhuma sociedade pode se modificará sem Escola”.
Por isso, colegas educadores, quero desejar que este recomeço de ano letivo seja um “palco da vida”, que possamos contribuir a cada dia para a felicidade dos jovens estudantes e, que jamais desistamos de nós e de nossos alunos.