Ao assistir o filme "Sou surda e não sabia", proposto na disciplina, a primeira coisa que percebo é que preconceito existe em qualquer lugar do mundo, contra quaisquer tipos de características: Sandrine conversa com uma amiga pelo celular, através de ligação em vídeo, e, ao redor, as pessoas observam e fazem caretas.
Uma das melhores discussões também se dá logo no início do filme: deficiente ou surdo?
"Quando falam deficiente auditivo é sobre alguém que ouve mal, ouve parcialmente(...) ou alguém que é surdo, mas não se atrevem a dizer 'surdo', e por isso dizem, de modo politicamente correto o eufemismo 'deficiente auditivo'?Pensem por 30 segundos:ser deficiente como identidade.Vocês(alunas) seriam 'deficientes masculinas' e eu(professor) 'deficiente feminino'(...). Imagina passar a vida sendo definido assim, porque a maioria enxerga vocês como termo de deficiência".
Sandrine é surda de nascença. Seus pais só perceberam e receberam o diagnóstico após alguns anos de vida. O relacionamento com a filha mudou de forma drástica. E o preconceito começava dentro de seu próprio lar. A própria Sandrine ainda não sabia de sua surdez.
E ao longo de todo o documentário, vamos aprendendo porque Sandrine não sabia ser surda, porque pensava estar magoando seus pais, porque o mundo sonoro causava angústia, quando aprendeu os sinais e outras discussões das quais participa de forma ativa atualmente.
Achei muito relevante e proveitoso o filme, onde pude aprimorar algumas questões sobre o assunto que ainda me é muito recente, pois vi, que é importante sabermos driblarmos preconceitos a partir da história real de Sandrine, que é necessário respeito às diferenças, e que o surdo se comunica e se relaciona, sem necessariamente usar a linguagem oral, e sim a linguagem de sinais.
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