sábado, 7 de outubro de 2017

MACUNAÍMA


O filme "Macunaíma" tem como objetivo provocar uma reflexão a respeito dos elementos formadores da cultura brasileira da época, tais como: a negação da identidade, a miscigenação, racismo, conflito de culturas....
Macunaíma nada mais é que um retrato do "povo brasileiro", sem caráter definido, que gosta do jeito mais fácil de resolver as coisas e com tudo do seu jeito, mesmo que para isso custe a felicidade alheia.
 E ao mesmo tempo resgata a garra, o prazer pela natureza, a vivacidade e alegria que possui o povo brasileiro.
Tanto o filme como os textos propostos: "SOCIEDADE,COTIDIANO ESCOLAR E CULTURA(S):UMA APROXIMAÇÃO" e "A RELAÇÃO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE", remetem-se a "Intertextualidade das Diferenças", ou seja, atualmente as sociedade vivem momentos de profundas transformações, onde podemos observar essas diversas modificações nas questões que envolvem como lidar com as diferenças dos  sujeitos, isto é: questões de classe social, raça, gênero, sexualidade. etc. Tais questões não passam desapercebidas do nosso contexto escolar, e é aí que nós educadores precisamos saber lidar com estas diferentes culturas que se apresentam todos os dias em nossas escolas.E permitir que "Macunaíma" saia da mata e ande livremente "conosco", é buscar uma escola que não apenas (re)produza as diferenças culturais, mas que com elas trabalhe numa constante busca por uma perspectiva intercultural. 


FILOSOFIA E ÉTICA

Apos a leitura do texto proposto e assistir o vídeo "Filosofia e Ética", com Márcia Tiburi, pude concluir que filosofia e ética é algo que anda junto.
Segundo o vídeo, para Márcia ética não é uma "coisa"  palpável, não é um objeto que podemos ter na mão. Seria uma relação que temos com o mundo ao nosso redor, com as outras pessoas, a natureza, a sociedade, a cultura. Ética, é antes de tudo, uma construção, que depende do nosso modo de pensar. É a capacidade de unir teoria e prática. Entendo que se no mundo houver ausência de pensamento, também teremos ausência de ética, pois ela depende da escolha, juntamente porque "eu" que escolho sobre o bem ou o mal que posso realizar, ou seja, quem é ético sempre pode deixar de ser, e isso ocorre por causa da ação humana em nome de seus interesses.

O IMPACTO DAS REDES SOCIAIS NA VIDA DAS PESSOAS

O vídeo "O impacto das redes sociais na vida das pessoas" do historiador Karmal, nos mostra que as redes sociais estão crescendo e mudando a forma das pessoas se relacionarem, se comunicarem, escreverem e aprenderem, ou seja, a internet está mudando a forma do cérebro aprender e executar as tarefas.
O historiador não acredita que por ter mais informações essa geração conectada seja mais inteligente, ele diz que acha que existe uma confusão entre duas coisas. Houve sim um aumento gigantesco na capacidade de acesso a dados e  informações, como nunca tivemos tantas ao alcance de nossas mãos. Porém, nada mudou no item formação.
As pessoas estão confundindo formação com informação. E essa confusão precisa ser desfeita.Para ele é uma grande vantagem ter acesso a dados e nunca devemos abrir mão disso, ajuda a democratizar a informação. Mas como diria Humberto Eco, também abre caminho para que todo imbecil se julgue possuidor. No século XIX os imbecis tinham mais dificuldades de transmitir sua opinião, a internet por sua vez democratizou a imbecilidade, pois apenas com um clique podemos falar o que quisermos para quem quisermos. 


O ATO DE ESTUDAR

Paulo Freire, educador da atualidade, aponta a necessidade de se fazer uma prévia reflexão sobre o sentido de estudo. Segundo suas palavras:

"Toda bibliografia deve refletir uma intenção fundamental de quem a elabora: a de atender ou despertar o desejo de aprofundar os conhecimentos naqueles a quem se oferece a bibliografia".

Esta postura, indispensável ao ato de estudar , requer de quem a ele se dedica:
  • que assuma o papel de sujeito do ato de estudar;
  • que o ato de estudar é uma atividade frente ao mundo;
  • que o estudo de um tema exige que se ponha a par da bibliografia sobre o assunto, objeto de sua inquietação;
  • que estudar é compreender e criticar o lido;
  • que estudar é assumir uma relação "misteriosa" de diálogo com o autor, cujo mediador não é o texto e sim o(s) tema(s) tratado(s);
  • que o ato de estudar, uma reflexão crítica, exige do sujeito reflexão prévia, a ser feita sobre o próprio ato de estudar.
No texto "O ato de estudar",  proposto para leitura , entendo que o sujeito de "tal" ato assume uma postura crítica e um compromisso ético encarando o estudo como um desafio de se aprofundar o conhecimento. Essa postura acaba por complementar-se mas atitudes em frente ao mundo em que vivemos, onde todos os dias somos convocados a nos posicionarmos de forma crítica, com compromisso ético e social.