sábado, 28 de maio de 2016

VOZ AGRADÁVEL É VOZ SAUDÁVEL


Ao assistir ao filme sugerido pela disciplina "Minha voz, minha vida", fiquei muito tocada, pois, mesmo sabendo dos problemas que podemos vir a ter em decorrência da nossa profissão com a nossa voz, e por já ter presenciado colegas com problemas de voz por causa da profissão, ainda não tinha parado para pensar que precisamos sim cuidar da nossa voz. Porque ela é a nossa vida, em todos os sentidos, nosso meio de sobrevivência, de comunicação, de divertimento... enfim de tudo. E que as vezes uma pequena "afonia" mal cuidada pode se tornar um problema muito mais sério, onde às vezes o corre corre do dia a dia esquecemos de cuidar da nossa saúde, nosso bem mais precioso.
Desde o dia que assisti ao filme, mudei "totalmente" em sala de aula com meus alunos, pois,  como tenho o timbre de voz alta, sempre que queria silêncio bastava falar um pouco mais alto e pronto.Mas agora uso uma "sineta" quando quero silêncio, e não levanto mais o meu tom de voz. Eles no começo acharam engraçado, mas já estão se acostumando.
Portanto, quando nosso relógio biológico mostrar que alguma coisa não vai bem, vamos logo buscar ajuda, recurso, e não esperar dias, meses e até mesmo anos, como no filme, para procurar um médico, porque talvez  já seja tarde demais.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

VENCENDO BARREIRAS





Quem é surdo?Qual seu papel na sociedade?O que ele representa?O surdo é um sujeito cultural e linguístico com características particulares que o deixa exposto a múltiplas possibilidades, assim:

           "Ser surdo, nascer surdo, põe a pessoa numa situação extraordinária;deixa-a exposta a uma gama de possibilidades linguísticas e (...) a uma gama de possibilidades intelectuais e culturais que o resto de nós, como falantes naturais (...) mal podemos começar a imaginar."(SACKS, 1990, p.135)

As características particulares descritas acima são diretamente demonstradas pela importância da experiência visual e da língua de sinais.
O que é ser surdo?Ser surdo é um sujeito que pela ausência de audição possui uma experiência visual e é usuário da língua de sinais. A língua de sinais é um dos fatores que leva a construção da identidade, comunidade e cultura surda.Mas, além da língua de sinais, tem a questão também da experiência e da cultura visual, a questão do olhar.Assim a audição não é considerada como falta pelos surdos.
A educação de surdos é um assunto inquietante, principalmente pelas dificuldades que impõe e por suas limitações. As propostas educacionais direcionadas para o sujeito surdo têm como objetivo proporcionar o desenvolvimento pleno de suas capacidades; contudo, não é isso que se observa na prática. Diferentes práticas pedagógicas envolvendo os sujeitos surdos apresentam uma série de limitações, e esses sujeitos, ao final da escolarização básica, não são capazes de ler e escrever satisfatoriamente ou ter um domínio adequado dos conteúdos acadêmicos.
Por todos estes motivos acredito que nós educadores precisamos ser mais "preparados" para trabalharmos com este tipo de aluno, pois , quando nos deparamos com o problema só "suplicamos" por uma tradutora, mas e os outros problemas como ficam???

domingo, 15 de maio de 2016

MUSICA NA ESCOLA


A música não pode estar desconectada do processo de ensino-aprendizagem da escola.
A vivência musical para a criança(aluno), em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória.
Há várias formas de se trabalhar a música na escola, por exemplo, de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos.
A música pode contribuir para tornar o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem.
E tivemos algumas experiências em nossa primeira aula presencial na disciplina de Música na Escola, onde a professora nos proporcionou significativas  aprendizagens através da música, de brincadeiras com música, onde poderemos trabalhar em sala de aula com nossos alunos.
Segundo Mejía (2008, p. 241) “cantar supõe um ato afetivo e de expressão de estados de ânimo, implicações grupais, lúdicas e afetivas”. Nesse sentido, atividades de reconhecimento do espaço, dos colegas, que trabalhem a percepção, a prontidão, a concentração, a iniciativa, a liderança, a integração, a socialização, entre outras habilidades, devem ser propostas a partir desse entendimento que cantar é utilizar o corpo como um todo, ou seja, é preciso desenvolver capacidades cognitivas, sociais e afetivas. 
O desenvolvimento da percepção musical por meio da apreciação, do aprender a ouvir diferentes formas de cantar, também faz parte da construção músico-vocal dos alunos, uma vez que, ouvindo, aprende-se a reconhecer diferentes tipos de emissão que podem estar relacionados a culturas ou mesmo a gêneros musicais diversos daqueles que estão habituados a ouvir ou que lhes são mais próximos. A aprendizagem músico vocal, para além da execução, também ocorre por intermédio da apreciação/reflexão e, por conseguinte, por meio da imitação vocal dos modelos que ouvem. 
No processo do desenvolvimento vocal a exploração da voz falada, em suas várias formas de inflexões, de emissão ou entonação mostra-se de fundamental importância.
 Para Mejía (2008, p. 241), “cantar é a continuação do falar”, assim, a experimentação de diferentes timbres, alturas, durações, a exploração da dicção, dos registros e das colocações vocais na voz falada, por meio de trava-línguas, parlendas, entre outras brincadeiras ou jogos são recursos que poderão facilitar a entonação da voz cantada. Vivenciar o canto por meio do corpo – através de gestos, de encenações, da dança – é fundamental para a percepção do que acontece com nossa voz, com a música, com o gênero musical proposto. Cantar com o corpo leva a uma interpretação músico-vocal, em geral, mais descontraída, podendo auxiliar na expressividade do canto.
Por todos esses motivos percebo a importância de trabalharmos à música com nossos alunos, e digo que a partir dos relatos, leituras...mesmo trabalhando com alunos maiores já estou inserindo a música nas minhas atividades didático-pedagógicas.





TRABALHANDO AS DIFERENÇAS ÉTNICOS RACIAIS




A aula de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem foi muito envolvente, cultural e instrutiva, pois além de aprendermos, revivemos através de vídeos e músicas, como, "Juca Pirama", "Construção" e "Navio Negreiro" alguns fatos da nossa História,que em seguida, pudemos fazer co-relação, com  o conteúdo que estávamos estudando,  as diferença étnicos raciais.
Pudemos observar, que nos 3 vídeos havia uma "opressão", "repressão" do personagem principal, que de uma forma ou outra ele era excluído pela sociedade por algum "motivo".
Uma aula onde observei que muitos emocionaram-se ao assistir os vídeos, porque realmente alguns impressionavam com as imagens "fortes" e "tocantes", em Navio Negreiro, por exemplo. 
Mas não podemos nos omitir, porque o que acontecia no vídeo antigamente continua acontecendo até os dias de hoje, só em proporções diferentes.Porque o negro continua excluído, oprimido, a merce das adversidades, das injustiças que o mundo dos "brancos" lhe apresenta.
Aí veio a pergunta:
- O que eu como educadora estou fazendo para mudar esse contexto no meu dia a dia?
E mais uma vez, vi que estou deixando a desejar, que não estou trabalhando a inclusão como deveria nas minhas atividades pedagógicas.Pude observar, minha omissão,  na primeira atividade realizada sobre a análise de um livro que a professora solicitou, onde eu deveria escolher um livro e escrever sobre o conteúdo do livro, as razões da escolha e os aspectos que se relacionam com a temática estudada durante a aula.
Meu relato foi sobre o livro "O Menino Marrom",  e a principal ideia do livro é trazer questões sociais sobre a gama das raças e etnias que compõe a nossa sociedade, e esses temas são discutidos na obra de uma forma clara que possa ser interpretada para as crianças, e colocar em discussão sobre atitudes discriminatórias e intolerância racial, e assim cultivar nas crianças mensagens sobre os verdadeiros valores e sentidos da vida, como a verdadeira amizade e lealdade.
Então a partir dessa atividade, mudei a maneira de como, conduzia o momento da leitura na biblioteca, conversei com a bibliotecaria e dispomos de mais livros que trabalhem esse tipo de realidade, então em alguns momentos em vez de deixar a leitura livre, eu  conduzo a leitura, ou seja, escolho alguns "títulos"( que trabalhem as diferenças étnicos raciais) para serem lidos, e depois desenvolvo, conduzo o trabalho de uma forma que os alunos compreendam e interajam com essas diferenças no seu dia a dia