A vivência musical para a criança(aluno), em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória.
Há várias formas de se trabalhar a música na escola, por exemplo, de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos.
A música pode contribuir para tornar o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem.
E tivemos algumas experiências em nossa primeira aula presencial na disciplina de Música na Escola, onde a professora nos proporcionou significativas aprendizagens através da música, de brincadeiras com música, onde poderemos trabalhar em sala de aula com nossos alunos.
Segundo Mejía (2008, p. 241) “cantar supõe um ato afetivo e de expressão de estados de ânimo, implicações grupais, lúdicas e afetivas”. Nesse sentido, atividades de reconhecimento do espaço, dos colegas, que trabalhem a percepção, a prontidão, a concentração, a iniciativa, a liderança, a integração, a socialização, entre outras habilidades, devem ser propostas a partir desse entendimento que cantar é utilizar o corpo como um todo, ou seja, é preciso desenvolver capacidades cognitivas, sociais e afetivas.
O desenvolvimento da percepção musical por meio da apreciação, do aprender a ouvir diferentes formas de cantar, também faz parte da construção músico-vocal dos alunos, uma vez que, ouvindo, aprende-se a reconhecer diferentes tipos de emissão que podem estar relacionados a culturas ou mesmo a gêneros musicais diversos daqueles que estão habituados a ouvir ou que lhes são mais próximos. A aprendizagem músico vocal, para além da execução, também ocorre por intermédio da apreciação/reflexão e, por conseguinte, por meio da imitação vocal dos modelos que ouvem.
No processo do desenvolvimento vocal a exploração da voz falada, em suas várias formas de inflexões, de emissão ou entonação mostra-se de fundamental importância.
Para Mejía (2008, p. 241), “cantar é a continuação do falar”, assim, a experimentação de diferentes timbres, alturas, durações, a exploração da dicção, dos registros e das colocações vocais na voz falada, por meio de trava-línguas, parlendas, entre outras brincadeiras ou jogos são recursos que poderão facilitar a entonação da voz cantada. Vivenciar o canto por meio do corpo – através de gestos, de encenações, da dança – é fundamental para a percepção do que acontece com nossa voz, com a música, com o gênero musical proposto. Cantar com o corpo leva a uma interpretação músico-vocal, em geral, mais descontraída, podendo auxiliar na expressividade do canto.
Por todos esses motivos percebo a importância de trabalharmos à música com nossos alunos, e digo que a partir dos relatos, leituras...mesmo trabalhando com alunos maiores já estou inserindo a música nas minhas atividades didático-pedagógicas.
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