terça-feira, 28 de junho de 2016

E SE O MUNDO FOSSE SURDO



O que você pensa se o mundo não falasse uma língua igual a tua? Se sentiria excluído se não tivesse acessibilidade?
Na verdade até o momento nunca havia pensado, ou melhor, até o começar a estudar a Disciplina nunca havia imaginado. Mas com certeza me sentiria excluída, porque, por mais, que a acessibilidade seja um tema que esta cada vez mais em pauta nas discussões políticas e sociais, tenho certeza que uma parcela (mínima) das pessoas nunca parou e imaginou como deve ser o dia a dia de um deficiente auditivo. 
Já parou para pensar nas dificuldades que um deficiente auditivo enfrenta todos os dias? Não conseguem algumas "coisas" que para nós ouvintes são tão simples e banais, como por exemplo, escutar a buzina de um carro quando atravessa uma rua, fazer a reclamação de algum serviço por telefone ou simplesmente falar ao telefone.
É preciso se colocar um pouquinho no lugar do outro e perceber as dificuldades para lutarmos por maior acessibilidade, para que proporcionemos melhores condições para juntos vivermos em um mundo melhor e mais justo.




quarta-feira, 15 de junho de 2016

SOU SURDA E NÃO SABIA

Ao assistir o filme "Sou surda e não sabia",  proposto na disciplina, a primeira coisa que percebo é que preconceito existe em qualquer lugar do mundo, contra quaisquer tipos de características: Sandrine conversa com uma amiga pelo celular, através de ligação em vídeo, e, ao redor, as pessoas observam e fazem caretas.
Uma das melhores discussões também se dá logo no início do filme: deficiente ou surdo?

"Quando falam deficiente auditivo é sobre alguém que ouve mal, ouve parcialmente(...) ou alguém que é surdo, mas não se atrevem a dizer 'surdo', e por isso dizem, de modo politicamente correto o eufemismo 'deficiente auditivo'?Pensem por 30 segundos:ser deficiente como identidade.Vocês(alunas) seriam 'deficientes masculinas' e eu(professor) 'deficiente feminino'(...). Imagina passar a vida sendo definido assim, porque a maioria enxerga vocês como termo de deficiência".

Sandrine é surda de nascença. Seus pais só perceberam e receberam o diagnóstico após alguns anos de vida. O relacionamento com a filha mudou de forma drástica. E o preconceito começava dentro de seu próprio lar. A própria Sandrine ainda não sabia de sua surdez.
E ao longo de todo o documentário, vamos aprendendo porque Sandrine não sabia ser surda, porque pensava estar magoando seus pais, porque o mundo sonoro causava angústia, quando aprendeu os sinais e outras discussões das quais participa de forma ativa atualmente.
Achei muito relevante e proveitoso o filme, onde pude aprimorar algumas questões sobre o assunto que ainda me é muito recente, pois vi, que é importante sabermos driblarmos preconceitos a partir da história real de Sandrine, que é necessário respeito às diferenças, e que o surdo se comunica e se relaciona, sem necessariamente usar a linguagem oral, e sim a linguagem de sinais.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

SEMANA DO BRINCAR

Não podia deixar de registrar a semana do dia 22 a 28 de maio que aconteceu a "Semana Mundial do Brincar", e como supervisora de uma Escola de Educação Infantil, eu e minha colega supervisora do turno da manhã propusemos aos professores um projeto para construção de brinquedos com os alunos  durante a semana, para ao final fazemos uma Grande Exposição do que foi criado durante essa semana. A proposta do trabalho foi além da integração, mostrar que o brincar é uma condição essencial para a criança e, claro, seja algo presente em suas vidas. Por meio do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, entre tantas outras. Ao brincar, as crianças exploram e refletem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais.
 Foi uma semana muito alegre e divertida, onde ao final, acredito que alunos e professores além do trabalho, se divertiram muito, brincaram muito e deram asas a imaginação.


      


                                   

















domingo, 12 de junho de 2016

O LÚDICO NO PROCESSO ENSINO/APRRENDIZAGEM


Atualmente o desafio de prender a atenção do aluno que vive rodeado pela mídia e variedade de recursos tecnológicos, sem perder o foco, que é a aprendizagem, exige do professor uma profunda reflexão sobre sua prática.
Vive-se um contexto, onde o aluno não aceita mais aquela aula em que o professor fala e ele escuta.
Diante dessas e de outras  muitas dificuldades encontradas pelos professores em relação ao processo de ensino/aprendizagem em sala de aula, percebe-se que muitos têm procurado formas de aprimorar suas práticas pedagógicas, através de metodologias diferenciadas, que levem os alunos ao despertar e ao gosto pelas aulas. E como "suporte" a esta prática pedagógica (diferenciada), o 'lúdico' tem contribuído de várias maneiras no processo educativo, de forma alegre e dinâmica, como: nos jogos, brincadeiras, contação de histórias, cantigas de rodas, teatros de fantoches, etc.
A ludicidade no contexto da sala de aula, vai torná-la mais agradável, e isso proporciona às crianças a oportunidade de ser livre para criar e imaginar. Através das brincadeiras, o professor pode observar o desenvolvimento das crianças, pois o lúdico desenvolve nas crianças habilidades das mais variadas formas como: cognitivas, motoras, etc., facilitando a aprendizagem.
Na aula do dia 07 de junho, tivemos a oportunidade de vivenciar algumas experiências de jogos que brincávamos na infância, com algumas adaptações para jogarmos com nossos alunos, e como é incrível o resultado que produz as brincadeiras ao ser realizada com o grande grupo. Podemos nos colocar no lugar dos nossos alunos e sentir o que eles sentem em determinadas tarefas propostas, até porque muitas vezes o que parece uma simples brincadeira/jogo a ser realizado, não é tão fácil assim, pois exige muita concentração e atenção do aluno.
Então, uma "simples" aula, onde ofertamos aos nossos alunos um jogo/brincadeira, além de  divertida, atraente, descontraída....tem o intuito de desenvolver no aluno inúmeras habilidades: criatividade, aprendizagem, auto-estima, assimilação, inclusão, criatividade, personalidade, motoras,etc.