sexta-feira, 24 de maio de 2019

Releitura da postagem "Desenvolvimento e Aprendizagem de Piaget

Na postagem feita no dia 27 de novembro de 2017, fiz uma abordagem encima dos materiais (texto) lido, onde faço  uma diferenciação entre desenvolvimento e aprendizagem, segundo Piaget. E, somente bem após, durante as dificuldades enfrentadas no dia a dia em sala de aula com meus alunos, principalmente da EJA, fui que me dei conta, o quanto esses conceitos podem nos ajudar quando nos deparamos com os alunos que apesar da idade avançada, não conseguem aprender.
Tal fato se dá, porque segundo Piaget (1983, p. 236), o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores. É o “caráter integrativo” segundo o qual “as estruturas construídas numa idade dada se tornam parte integrante das estruturas da idade seguinte”. Ou seja, a partir do nascimento, inicia-se o  desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras. 
Então, o que nos dirá se o aluno se encontra em um ou outro período do desenvolvimento não será a sua idade, mas, ao contrário, será a sua relação com o objeto do conhecimento, será a sua maneira de pensar, refletida no modo como lida com os problemas da realidade, seja ela interna ou externa. Serão suas características cognitivas que nos mostrarão em que período de desenvolvimento se encontra, e não o inverso. A partir da idade, apenas, não podemos fazer afirmações definitivas sobre o seu nível de desenvolvimento.
Por isso, é preciso ao preparar as atividades para nossos alunos, primeiramente observarmos em que nível de desenvolvimento se encontram,  porque, só assim obteremos a aprendizagem, conforme o nível de desenvolvimento que se encontram.

Releitura da postagem "Projeto de Aprendizagem"

Na postagem do dia 08 de julho de 2017, relatei  que na interdisciplina de Projeto Pedagógico em Ação, pude obter a diferença entre um Projeto de Ensino e um Projeto de Aprendizagem. E desenvolver um Projeto de Aprendizagem nesta interdisciplina foi fundamental para vivenciarmos, o quão, é importante oferecermos e trabalharmos com Projetos de Aprendizagem com nossos alunos, pois, proporciona ao educando a possibilidade de construir seu saber através das suas próprias curiosidades e interesses, interagindo com perguntas e respostas.
Mesmo sabendo, que o Projeto de Aprendizagem pode tornar-se uma tarefa mais trabalhosa para nós educadores, pois, é preciso que tenhamos nossas certezas e um fio condutor daquilo que desejo do meu aluno. É necessário sairmos da zona de conforto, e proporcionarmos aos nossos alunos, aulas de trocas de experiências múltiplas, onde o educador e o educando aprendem, nessa nova metodologia de ensino. Só assim, formaremos cidadãos reflexivos e críticos, para enfrentar essa nova sociedade que se apresenta.

Releitura da postagem "Aprendizagem na Vida Adulta"

No  decorrer dos semestres estudamos, pesquisamos e obtemos inúmeras aprendizagens. Na postagem feita no dia 02 de julho de 2017, sobre "Aprendizagem na Vida Adulta", fator esse que me interessa muito, pois, atuo na EJA.
Por isso,  para entender a maneira como o adulto pensa e aprende , apoiei-me na Teoria da  Epistemologia Genética.
A Epistemologia Genética de Jean Piaget tem como interesse estudar a gênese das estruturas cognitivas, explicando-a pela construção mediante a interação radical entre sujeito e objeto.
Para Piaget (1983, p. 236), o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores. É o “caráter integrativo” segundo o qual “as estruturas construídas numa idade dada se tornam parte integrante das estruturas da idade seguinte”. Ou seja, a partir do nascimento, inicia-se o desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras. 
Através dessas novas aprendizagens, pude compreender que tanto o adulto, como a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas, e sim, resolvendo problema que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive. Então se a escola continuar a insistir no repasse de conteúdos prontos, estará na contramão da dinâmica e própria do pensamento.
Por isso, atualmente, mudei minha didática pedagógica, de professora "conteudista", ou seja, aquela que apenas repassa o conteúdo pronto para os alunos, para aquela professora que para ensinar se envolve nas relações interpessoais que se constituem na sala de aula, aquela que conhece a realidade do seu aluno, e a partir das experiências e vivências do aluno planeja como e o que quer transmitir para o educando.