sexta-feira, 24 de maio de 2019

Releitura da postagem "Aprendizagem na Vida Adulta"

No  decorrer dos semestres estudamos, pesquisamos e obtemos inúmeras aprendizagens. Na postagem feita no dia 02 de julho de 2017, sobre "Aprendizagem na Vida Adulta", fator esse que me interessa muito, pois, atuo na EJA.
Por isso,  para entender a maneira como o adulto pensa e aprende , apoiei-me na Teoria da  Epistemologia Genética.
A Epistemologia Genética de Jean Piaget tem como interesse estudar a gênese das estruturas cognitivas, explicando-a pela construção mediante a interação radical entre sujeito e objeto.
Para Piaget (1983, p. 236), o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores. É o “caráter integrativo” segundo o qual “as estruturas construídas numa idade dada se tornam parte integrante das estruturas da idade seguinte”. Ou seja, a partir do nascimento, inicia-se o desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras. 
Através dessas novas aprendizagens, pude compreender que tanto o adulto, como a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas, e sim, resolvendo problema que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive. Então se a escola continuar a insistir no repasse de conteúdos prontos, estará na contramão da dinâmica e própria do pensamento.
Por isso, atualmente, mudei minha didática pedagógica, de professora "conteudista", ou seja, aquela que apenas repassa o conteúdo pronto para os alunos, para aquela professora que para ensinar se envolve nas relações interpessoais que se constituem na sala de aula, aquela que conhece a realidade do seu aluno, e a partir das experiências e vivências do aluno planeja como e o que quer transmitir para o educando.

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