No decorrer dos semestres estudamos, pesquisamos e obtemos inúmeras aprendizagens. Na postagem feita no dia 02 de julho de 2017, sobre "Aprendizagem na Vida Adulta", fator esse que me interessa muito, pois, atuo na EJA.
Por isso, para entender a maneira como o adulto pensa e aprende , apoiei-me na Teoria da Epistemologia Genética.
A
Epistemologia Genética de Jean Piaget tem como interesse estudar a gênese das
estruturas cognitivas, explicando-a pela construção mediante a interação
radical entre sujeito e objeto.
Para
Piaget (1983, p. 236), o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de
um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores. É o
“caráter integrativo” segundo o qual “as estruturas construídas numa idade dada
se tornam parte integrante das estruturas da idade seguinte”. Ou seja, a partir
do nascimento, inicia-se o desenvolvimento cognitivo e todas as construções do
sujeito servem de base a outras.
Através dessas novas aprendizagens, pude compreender que tanto o adulto, como a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas, e sim, resolvendo problema que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive. Então se a escola continuar a insistir no repasse de conteúdos prontos, estará na contramão da dinâmica e própria do pensamento.
Por isso, atualmente, mudei minha didática pedagógica, de professora "conteudista", ou seja, aquela que apenas repassa o conteúdo pronto para os alunos, para aquela professora que para ensinar se envolve nas relações interpessoais que se constituem na sala de aula, aquela que conhece a realidade do seu aluno, e a partir das experiências e vivências do aluno planeja como e o que quer transmitir para o educando.
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