segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Releitura da postagem "LEITURA DO MUNDO DAS CRIANÇAS RELACIONADO COM O MUNDO DA ESCRITA"



 
Resultado de imagem para a leitura do mundo precede a leitura da palavra

Releitura da postagem " LEITURA DE MUNDO DAS CRIANÇAS RELACIONADO COM O MUNDO DA ESCRITA ", publicada em 27 de novembro de 2015, disponível no link < http://kelenoliveira2015.blogspot.com/2015/11/leitura-de-mundo-das-criancas.html>.
Com a leitura dos textos propostos, chego à conclusão que o processo de alfabetização é a construção do conhecimento que tem início muito cedo, e constata-se isso no dia a dia de cada indivíduo, pois desde cedo convive com diferentes informações produzidas e interpretadas pelos adultos, nos mais variados contextos, ou seja, vê letreiros, cartazes, jornais, revistas, televisão, placas, etc. Contudo, a criança não nos pede permissão para aprender, chegando muitas vezes na escola já sabendo muitas coisas, lhe faltando apenas o "reconhecimento.
A partir destes conhecimentos adquiridos, como educadora, de ora em diante, antes de começar um trabalho com o aluno, primeiramente faço um “estudo”/análise/busca, do seu contexto de vida, para depois, ver qual o melhor “método de ensino” que trabalharei com este aluno. Pois, o método muitas vezes(nem sempre) será o mesmo, mas cada aluno terá o seu tempo para aprender.
E aqui, faço um link com meus alunos da EJA, que não são crianças, e sim jovens e adultos, mas que também, é preciso fazer um levantamento, pesquisa, busca dos seus contextos de vida, para assim iniciar um trabalho. Por esse motivo, ser educador dessa modalidade, acaba se tornando um grande desafio, pois em muitos casos a metodologia aplicada não é compatível, com as reais necessidades desses educandos.
Portanto, resta-nos uma certeza: no processo de escolarização de jovens e adultos analfabetos, aprender a ler e a escrever ultrapassa o processo estrito de alfabetização; trata-se de uma aprendizagem permanente da totalização desses sujeitos, que instaura o mundo em que se humanizam, humanizando-o. Em outras palavras:
[...] é a consciência reflexiva da cultura, a reconstrução crítica do mundo humano, a abertura de novos caminhos, o projeto histórico de um mundo comum, a bravura de dizer a sua palavra. (FREIRE, 2008, p. 12)
E esse processo não tem limites.

REFERÊNCIAS: 

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 47. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. 

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022013000200011>.

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