sábado, 22 de outubro de 2016

RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE MATEMÁTICA




Meu nome é Kelen Cristina de Oliveira, trabalho em duas escolas, municipal e estadual.Na estadual sou professora de Língua Portuguesa, trabalhando com 6º ano, 7º ano e EJA, a 3 anos; e no município sou supervisora, onde está sendo uma experiência nova, pois é meu primeiro ano.Confesso que prefiro a orientação que trabalhei ano passado.
Minha primeira formação foi Direito, onde nunca atuei "de verdade", só fiz alguns trabalhos, como vi que não era o que queria parti para a segunda formação, Licenciatura em Língua Portuguesa, posteriormente a Pós Graduação e agora a Pedagogia. Ouço de minhas colegas muitas represálias por estar cursando Pedagogia a esta altura com duas formações, mas sempre digo que precisava para complementar a minha didática pedagógica, e aprimorar/ampliar meus conhecimentos, pois as formações anteriores não me dão uma boa base para minha atual prática.Confesso, que não me arrependo em nenhum momento de ter feito esta escolha. Só depois disso (concluir a faculdade de Pedagogia), estarei preparada para o tão sonhado Mestrado.
Minha relação com a matemática é frustrante, sempre tive dificuldades com a matéria, e quando chegou no 2º Grau as coisas pioraram, sempre com professores particulares para tentar entender a matéria, e sempre com notas abaixo da média ou na média. Acho que por isso escolhi minhas formações longe da matemática, sem matemática alguma.Mas em Direito, em duas cadeiras, Penal e Trabalho, veio a tal da matemática novamente, e em uma delas no último semestre(9º) sem nunca rodar em nenhuma cadeira, rodei em Trabalho, nos cálculos.
Então, o que era não gostar da disciplina passou a ser pânico, medo, terror, receio....
Agora quando me deparei com a cadeira de Representação do Mundo pela Matemática, veio a tona novamente os sentimentos de medo, receio, pânico..., de como conseguirei desenvolver as atividades propostas pela disciplina, senão possuo nenhuma experiência e prática em trabalhar matemática com meus alunos, ainda mais que não gosto e não entendo a matéria.
Mas conforme, as primeiras leituras propostas, acalmei-me um pouco, pois vi que posso trabalhar Matemática sendo professora de Língua Portuguesa, coisa que nunca havia passado em minha cabeça.Então quem sabe agora começo a gostar mais da matéria?!?...kkk....

APRENDENDO MATEMÁTICA



O primeiro encontro presencial de Matemática foi no dia 04 de outubro, onde iniciamos com um breve relato de alguns colegas sobre suas experiências na Disciplina de Matemática, atividade essa que será estendida para o Moodle no Fórum Relato de Experiências.
Após, o professor Rodrigo nos mostrou um jogo que podemos trabalhar com nossos alunos, "PAF PIF MAIA", semelhante ao jogo de "PIF", mas com símbolos diferentes. Aprendemos as regras e jogamos em sala de aula com os colegas.
O jogo necessitou de muita atenção, pois ainda não estávamos familiarizados com as cartas, muitas vezes se perdendo na troca dos símbolos pelos números.
Mas a aula foi maravilhosa, e nem acredito que estou fazendo este elogio para uma aula de Matemática, matéria essa que "abomino". Nesta aula percebi que é possível ensinar  a Matemática de forma lúdica, divertida e prazerosa para nossos alunos, despertando o interesse e curiosidade neles.


















segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O QUE É CIÊNCIA

Nosso primeiro encontro presencial da Disciplina de Representação do Mundo pelas Ciências Sociais foi muito divertido, produtivo e instigante.
Assistimos a um vídeo produzido por um grupo de pesquisadores do Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências da UFRGS, que tem como objetivo melhorar/mudar a taxa de alfabetização das escolas públicas brasileiras, através do estudo da ciência, e trazer experiências para desenvolver as descobertas científicas, dentro da ideia que as áreas do cérebro(mecanismos cerebrais) que se envolvem nas descobertas da área científica são muito parecidas com as áreas cerebrais (mecanismos cerebrais) desenvolvidos na alfabetização.
Depois de assistirmos o vídeo foi nos lançado duas perguntas:
  • O que é ciências?
  • Por que estudar ciências na escola?
Em seguida o professor nos apresentou um experimento chamado "Bolsa Mágica", onde com um saco plástico cheio de água ele atravessou um lápis e a água não saiu pelo furo feito.O que nos causou espanto e curiosidade, porque achávamos que a água sairia pelo furo e não saiu.
Ao final da aula, concluo que a mesma foi ministrada justamente para provocar a curiosidade e o espanto em nós alunos, para com isso, despertarmos também em nossos alunos a mesma curiosidade, espanto e interesse para a aprendizagem das ciências naturais.








domingo, 16 de outubro de 2016

ESCOLAS GAIOLAS OU ESCOLAS ASAS

Após assistir o vídeo sobre a vida de Rubem Alves, O Professor dos Espantos, consegui entender um pouco mais sobre a vida deste magnífico escritor, pois no vídeo ele relata sua vida desde a infância até os motivos que o levaram a seguir esta profissão. Um vídeo muito rico em detalhes de como foi sua vida, suas escolhas, decepções....
Após assistir o vídeo, nos foi proposto a leitura do texto "Escolas Gaiolas ou Escolas Asas", também do referido escritor, para reflexões.
O referido texto nos faz refletir que tipo de alunos estamos formando? Que as “escolas gaiolas” tornam os alunos passivos no ato da reflexão, não questionando o mundo em que estão inseridos, aceitando tudo pronto e sem questionamentos, sem exercer seu pensamento crítico.
O que tornar-lhes adultos que não saberão construir seus próprios caminhos, pois encontraram tudo pronto.
Já as “escolas asas” devem desempenhar o papel de asas, ou seja, dar autonomia para que os alunos cresçam profissionalmente e, principalmente, pessoalmente. Deve abrir caminhos para que os nossos alunos aprendam e possam voar em busca de seus objetivos. Onde o ensino deve partir da realidade do educando, de suas experiências concretas, das vivências do cotidiano Rubem Alves nos leva a refletir nossas práticas pedagógicas; nosso cotidiano escolar como algo que aprisiona ou desperta o sentimento de liberdade de aprender, tão importante para o educando, demonstrando a necessidade de a escola ser apenas meio para o aluno atingir seus objetivos.


sábado, 15 de outubro de 2016

POESIA "SER PROFESSOR" E "SER ESTUDANTE"

Em nossa primeira aula presencial na disciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais, discutimos e refletimos como as experiências do passado influenciam na construção  do futuro, e como este passado, presente e futuro podem relacionar-se nesta construção.
 Podemos dizer que a escola é vista como lugar do possível, pois para quem têm a docência como um fazer, isto significa que a retomada do passado junto aos alunos é importante , porque abre a possibilidade de construir interpretações que ainda não foram construídas. 
A partir deste contexto, e das reflexões estudadas nos foi proposto a construção de uma poesia que traduzisse o que significa "ser professor" e "ser estudante", problematizando que tempos e espaços são estes (de professor/estudante).

SONHADORES

Professor você é como o sol, transparentes em suas ações
você tem o dom de transformação,
fonte de inspiração e motivação.

Com sua paciência e tolerância
sabe falar e escutar,
é seguro e confiante,
experiente e consciente.

É um herói que através do tempo
constrói sonhos e saberes,
pois seu aluno com ele aprende o passado
pensa o futuro
e transforma o mundo.

Busca o algo mais
sem medo de errar
tentando melhorar.





ANÁLISE DAS PERGUNTAS

No último encontro do Seminário Integrador IV, nos foi lançado um desafio de responder as seguintes perguntas, devido as inúmeras dificuldades na hora da escrita no blog e síntese reflexiva.

1) Qual o significado atual do portfólio?

A estas alturas, admito que o "real" significado do portfólio mudou muito no meu entendimento. No início do curso não compreendia e não conseguia entender o porquê de registrar tudo em um portfólio???Qual o motivo e razão de registrar tudo, se já assistíamos as aulas presenciais, a distância e fazíamos as atividades propostas.Só agora, no terceiro semestre, começo a entender e compreender que o portfólio é mais que um simples registro das minhas atividades, e sim uma ferramenta de trabalho que nos proporciona uma nova perspectiva da aprendizagem, um processo de desenvolvimento, uma análise do desempenho e da aprendizagem, auto-avaliação da didática pedagógica(ou seja, forma de trabalho), que teremos para uma vida toda, e sempre que necessitarmos  ou tivermos alguma dúvida iremos recorrê-lo.

2) Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?

De acordo com a resposta anterior, fica claro que houve muitas mudanças na forma de entender o "real" significado do portfólio, e entendo que hoje além do registro diário, nele expomos nossas dúvidas, experiências, aprendizagens e trocas de aprendizagens, onde a cada atividade realizada descrevemos nossa forma de pensar (opiniões), as dificuldades enfrentadas, dúvidas, análise do desempenho  e da aprendizagem, e principalmente, as "novas" descobertas/aprendizagens, isto é,  nossa visão, opinião e prática de como era feito a nossa prática pedagógica antes das atividades propostas, e como é feito agora, depois das leituras dos textos, das aulas e atividades desenvolvidas.

3) O que se aprende nesta escrita?

Na minha opinião a escrita/registro representa muito mais que um roteiro ou enumeração das atividades desenvolvidas.
Escrever sobre a prática nos faz pensar e refletir sobre cada decisão que foi ou será tomada; permitindo aprimorarmos o nosso trabalho diário com frequência as necessidades dos nossos alunos. Através da escrita é possível identificar as falhas, observar o desenvolvimento do trabalho pedagógico e as evoluções dos nossos alunos. Por isso, a medida que escrevemos nossa prática diária, utilizando o registro como extensão da memória, tornamo-nos mais experientes na produção e reflexão do nosso discurso, aperfeiçoando o nosso fazer pedagógico.


" Por meio do  registro travamos um diálogo com nossa prática, entremeando perguntas, percebendo idas e vindas, buscando respostas que vão sendo elaboradas no encadeamento da escrita na medida em que o vivido vai se tornando explícito e, portanto passível de reflexão ( OSTETTO,Luciana Esmeralda. Observação, registro, documentação: nomear e significar as experiências. In: ( Org). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. Campinas: Papirus, 2008, pp 13- 32.)"

4) Que dificuldades envolvem esta escrita?

Posso resumir minha dificuldade da escrita numa simples frase de Paulo Freire:


" A gente pensa melhor quando pensa a partir do que faz, da prática"

Pois acredito, através de experiência própria, depois de iniciar o curso de Pedagogia, que a coragem para enfrentar desafios e mudar posturas enraizadas, é um obstáculo que nós docentes precisamos aprender a vencer, para mudarmos nossa prática pedagógica, e despertar o interesse em nossos alunos.  

1º ENCONTRO PRESENCIAL




O primeiro encontro presencial foi com a disciplina do Seminário Integrador IV, onde começamos nossas atividades fazendo uma análise e reflexão dos estudos e aprendizagens do semestre anterior, momento onde o grande grupo relatou suas maiores dificuldades nas atividades propostas, escrita do blog, e principalmente na escrita da síntese final.
Foi uma noite agradável e produtiva, onde percebi que os medos que me assombram, são os mesmos do grande grupo, mas que a cada semestre vencemos alguns obstáculos, mas ainda temos um longo caminho a percorrer, com muitas aprendizagens e obstáculos a vencer.
Devido as dúvidas existentes o professor lançou estas 4 perguntas para refletirmos e respondermos:

1) Qual o significado atual do portfólio?
2) Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?
3) O que se aprende nesta escrita?
4) Que dificuldades envolvem a escrita?

MENSAGEM DE MOTIVAÇÃO





Estamos iniciando mais um semestre, e com ele vêm os medos, as dúvidas, inseguranças que nos atormentam durante esse longo caminho. Sei que algumas vezes a vontade de desistir é maior que a vontade de continuar, mas sabemos que não há vitória sem uma árdua batalha.Por esse motivo deixo abaixo uma mensagem de VILLARDO PRIOR, para uma boa reflexão e motivação nas horas difíceis. Desejando a todos os colegas neste semestre bons estudos e um excelente aproveitamento dos conteúdos ministrados.
  1. "Na vida encontraremos obstáculos, que surgirão para nos desanimar em nossa caminhada. Se não houvesse dificuldades não aprenderíamos como vencê-la. Prosseguir faz-nos descobrir  como contornar situações adversas. Podemos dar o exemplo da água de um rio, que ao encontrar uma pedra, por mais forte que seja, não é capaz de interromper sua passagem. A pedra será vencida, pois a água com toda a delicadeza irá transpô-la. Assim é um aluno que segue descendo o rio da aprendizagem e deságua no oceano de sabedoria. As pedras são apenas uma resistência a ser vencida. Com calma irá aprender as lições da escola e da vida. A sabedoria é o destino dos homens e um dia o pequeno aluno se tornará um grande homem. Por isso, não tenha medo dos desafios das matérias novas, elas não são mais que pedras a serem vencidas ”.