A parir da leitura proposta, fica evidente que estabelecer a correspondência entre passado e presente
passou a ser um dos objetivos da disciplina. Hoje não se concebe o estudo
histórico sem que o professor apresente diferentes abordagens do mesmo tema,
fato ou conceito, iniciativa importante para que o aluno perceba que,
dependendo da visão e da intenção de quem conta a história tudo muda.
Durantes as aulas, é
impossível apresentar todas as maneiras de ver a história, mas é fundamental
mostrar que ela não é constituída de uma única vertente (e que, até mesmo
dentro de uma delas, deve haver várias interpretações). Nós professores devemos
favorecer o acesso a documentos, reportagens de jornais e revistas e a outras
fontes. O contato com essa diversidade leva, o “aluno” a ter uma visão ampla e
integrada da história. Além de textos, é recomendável que a turma consulte
sites confiáveis, assista a filmes e documentários, visite museus, faça
entrevistas, represente através de teatro o conteúdo estudado. Tudo com
planejamento e registro para que seja possível fazer uma avaliação minuciosa do
processo.
Nós como educadores
devemos compreender que a sala de aula constitui um centro de pesquisa, e que
nela não só se ensina como também se aprende. Devemos trazer novidades para a
sala de aula, e procurar meios para conseguir fazer o passado, tão antigo, em
objeto novo. Deve-se saber o perfil e o contexto social dos nossos alunos, para
assim elaborar a aula de acordo com a realidade deles, fazendo o aluno
sentir-se enquanto parte integrante de um processo histórico e criador de sua
própria história.
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