Em 1941, Piaget e Szeminska, numa obra chamada A gênese do número na criança, afirmaram que a noção de número consiste na síntese entre a classificação e a seriação.
Em 1946, em Biologia e Conhecimento, Piaget afirma que “A lógica [...] não se reduz [...] a um sistema de notações inerentes ao discurso ou qualquer tipo de linguagem. Consiste [...] em um sistema de operações [...] e a origem destas operações deve ser procurada muito aquém da linguagem, nas coordenações de ação” (p.16). E complementa que “[...] um esquema admite sempre ações do sujeito (do organismo) que não derivam, como tais, das propriedades do objeto” (p.18).
Na aula presencial de matemática, foi realizada uma atividade chamada "Promoção no mercadinho". Por meio dela, foi trabalhada a classificação. Agora, vamos voltar à classificação, mas trabalhando à luz da Representação de Mundo pelas Ciências Naturais, onde realizei a atividade de
classificação com meus alunos do 6º ano.
Por serem alunos
“maiores”, desenvolvi a atividade da forma de um trabalho avaliativo, onde os
alunos reuniram-se em grupos de 3 pessoas para o desenvolvimento da atividade.
Formaram-se 6 grupos:
· 3
grupos classificaram os itens por preços (do
mais barato ao mais caro);
· 2
grupos classificaram os itens por tipos de alimentos (bebidas, alimentos e utensílios do lar);
· 1
grupo classificou por ordem alfabética.
Foi uma atividade produtiva e
diferenciada, onde os alunos se empolgaram tanto que pareciam os verdadeiros
“estoquistas” do mercado, onde de forma lúdica” estavam aprendendo.
Respondendo à pergunta: Classificar é fazer ciência?
Ao
assistir o vídeo proposto “História da química, tabela periódica”, chego à
conclusão que classificar é fazer ciência, pois o homem com a necessidade de
dar nome a tudo o que ele conhece e para organizar esses conhecimentos, assim o
fez, com a tabela periódica por exemplo, onde ele próprio escolheu os critérios para a
classificação, e com as várias tentativas através dos anos, chegou ao modelo
atual.
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