quarta-feira, 26 de junho de 2019

Releitura da postagem "O Lúdico no processo ensino/aprendizagem"

Na  postagem realizada no dia 12 de junho de 2016, reflito sobre a maneira de prendermos a atenção do "nosso" aluno em razão de atualmente esse, viver rodeado pela mídia e  uma variedade de recursos tecnológicos, onde nós educadores cada vez mais precisamos rever e refletir sobre nossa prática pedagógica.
Após as leituras propostas, as aprendizagens no decorrer da graduação, e principalmente, na prática do meu estágio, hoje consigo perceber que a ludicidade, vai muito além do "somente" brincar, mas é sim um grande laboratório para o desenvolvimento integral da "criança" (aluno), que merece atenção dos pais e educadores, pois é através das brincadeiras que a criança descobre a si mesmo e o outro.
As questões relacionadas a ludicidade não compreendem apenas jogos e brincadeiras, mas um mecanismo no qual possibilita momentos de lazer, divertimento e aprendizagem propiciando aos discentes experiências únicas, diferenciadas, singulares. Será através da proposta lúdica que as "crianças" irão deparar com momentos ricos em criatividade e imaginação, favorecendo assim uma aprendizagem mais integrada e adaptada ao seu mundo.

Releitura da postagem " A importância dos temas geradores"

Na postagem realizada no dia 26 de junho de 2018, baseado nas leituras propostas faço um reflexão da importância de trabalhar com temas geradores, segundo a proposta de Paulo Freire. E agora no final da Graduação, onde desenvolvi meu estágio obrigatório na  modalidade EJA, com alfabetização de adultos, ratifico , que é fundamental trabalharmos sim com temas geradores, baseado nas reflexões feitas na postagem e, agora, com a prática do estágio.
Entende-se que atualmente a educação precisa adaptar-se ao mundo e às suas transformações. É necessário metodologias de ensino que entendam os sujeitos dos processos de ensino e aprendizagem como professor-locutor e aluno-receptor não propiciam a formação de cidadãos que entendam aos anseios da sociedade atual.
Entendo que nosso maior desafio como educador é construir práticas que propiciem aos alunos uma visão mais crítica do mundo que os rodeia.
Paulo Freire em sua obra "Pedagogia dos Oprimidos", fala sobre o ensino com os "Temas Geradores". Segundo o autor, estes temas precisam ser, não só aprendidos, mas refletidos, para que ocorra a tomada de consciência dos indivíduos sobre eles, precisa ser problematizado para ganhar um maior significado entre os envolvidos no processo educativo.
Portanto, a formação de cidadãos mais críticos depende diretamente das propostas assumidas pelas escolas e seus educadores, pois, propor ações que permitam o diálogo reflexivo não é o único, contudo é fundamental para a educação tratada de forma libertadora.
Continuamos a acreditar nas palavras de Freire(1996), que diz que a educação não muda o mundo, mas muda as pessoa, e as pessoas sim, estas transformam o mundo.

Referências:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Releitura da postagem "Planejar para quem?"

Na postagem realizada no dia 28 de maio de 2018, conforme as aprendizagens da Interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, faço um relato sobre  a importância do ato de planejar. 
E após estudos, leituras e aprendizagens no decorrer dessa graduação, continuo a ratificar a importância de planejar as aulas, pois o planejamento serve para abrir perspectivas a um fazer pedagógico que reconheça a situação envolvida, o destino e a relação entre os saberes plurais envolvidos nessa dimensão e assim, as sugestões do como planejar não se configurarão como receitas. Diante das complexas transformações da sociedade, das tecnologias que mudam o trabalho, a comunicação, a vida cotidiana e os pensamentos, geram-se desigualdades que se deslocam e se agravam, recriando a cada dia novos contextos sociais, impossibilitando qualquer atitude de defesa diante das complexas contradições. Por isso o bom senso nos leva a pensar que, se estão ocorrendo mudanças culturais contínuas na sociedade, a escola deve evoluir com elas. O ato de planejar como uma das ações realizadas nesse espaço precisa estar objetivada com a intenção de acordar os sujeitos para a realidade que os circunda, de viver na sociedade e na família sabendo o seu compromisso como cidadão. 

Releitura da postagem "O que é currículo? E currículo integrado?"

Na postagem realizada no dia 29 de maio de 2018, relato a diferença entre um currículo "comum" e um currículo integrado, mas a grosso modo, o currículo comum é estruturado de forma que todos os alunos aprendam as mesmas, seguindo a mesma metodologia. Já o currículo integrado tem esse nome, pois tenta articular ensino, teoria, comunidade e prática. Pautado nos fatores socioculturais em que se desenvolve, o currículo integrado inter-relaciona experiências de vida, conhecimentos científicos e demandas sociais.
E devido as mudanças que a Educação perpassa, acredito que preconizar o currículo integrado seria o ideal, visto que este objetiva a formação de um "aluno" cidadão, com visão participativa e crítica do mundo, isto é, sujeitos críticos e reflexivos, para essa nova sociedade que se apresenta.




Releitura da postagem "Inovação Pedagógica x Inovação Tecnológica"

Na postagem realizada no 26 de junho de 2018, fiz um relato da diferença entre Inovação Pedagógica e Inovação Tecnológica. Mas, agora ao analisar a postagem , e após alguns estudos, complemento dizendo  que a palavra "inovação" abarca ideias relativas a noção de mudança e de ressignificação , então, "Inovação Pedagógica", significa inovação, reflexão, mudança da da prática pedagógica.
Assim, de acordo com Imbernón (2011), os conceitos de inovação e desenvolvimento profissional se unem pelo fato de que levam em consideração os processos de reflexão sobre a prática pedagógica, com o intuito de ressignifica-la. Mesmo que as tentativas de mudança das práticas não tenham o resultado desejado, esses novos conhecimentos incorporados na profissão colaboram para a mudança e para o desenvolvimento profissional. Como também contribuem para a construção de um novo conceito de profissionalidade docente “que deve romper com inércias e práticas do passado assumidas passivamente como elementos intrínsecos da profissão” (IMBERNÓN, 2011, p. 24).
Desta forma, a expressão inovação pedagógica carrega consigo a ideia de que esses saberes e conhecimentos dos professores são construídos a partir das experiências profissional, pessoal, social e na escola (IMBERNÓN, op.cit.), e precisam ser constantemente revisitados para que possa ocorrer a mudança nestes contextos. Compreende-se que esse ato de reflexão e ressignificação das práticas direcionado para a mudança compõem o mosaico do conceito de desenvolvimento profissional proposto por Nóvoa (1995) e García (1999).

Referências:

GARCÍA, Carlos Marcelo. Formação de professores para uma mudança educativa. Portugal: Porto: Porto Editora, 1999. 271 p. 

NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: ______ (Coord.). Os professores e a sua formação. 2. ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. p. 15-33.

IMBERNÓN, Francisco. Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed, 2010. 

Releitura da postagem "Alfabetização de Adultos"

Na postagem realizada no dia 25 de junho de 2018, faço um breve relato do texto "Alfabetização de Adultos" da autora Regina Hara, que fala sobre alguns aspectos peculiares dessa modalidade de ensino (EJA). Texto  este de grande relevância, que nos possibilita ter uma visão de como se dá o processo de alfabetização dos discentes dessa modalidade de ensino.
E após muitas leituras, e  também por lecionar nesta modalidade de ensino, mas não na alfabetização, vejo a EJA como uma modalidade de ensino que se diferencia da modalidade regular, em relação a sua estrutura, metodologia e duração. Pois, visa alfabetizar jovens e adultos que não tiveram oportunidades de estudar na “infância”, ou aqueles, que por algum motivo abandonam a escola, e após alguns anos voltam para concluir os estudos.
Geralmente, temos o conhecimento, que em sua grande maioria, os alunos que frequentam a EJA, já tiveram passagens anteriores à escola, no entanto estas foram fracassadas e/ou acidentadas por demandas sócio-culturais dos mesmos; evasão por necessidade de trabalho, questões de exclusão por raça, gênero, sexo, questões geracionais, dentre outras demandas.
Por isso, dentro desse contexto, Paulo Freire, foi quem melhor tentou construir uma epistemologia do conhecimento relacionada aos adultos, pois, o autor compilou, a partir de um olhar atento sobre o cenário político-educacional de sua época, um método de alfabetização que tinha o adulto como centro de discussão e, como fundamento, iniciou um processo de libertação e conscientização dos educandos. Em Pedagogia do Oprimido, sua obra mais famosa, ele formula com clareza sua proposta teórica: a oposição entre o que chamava de “educação libertadora” e “educação bancária”.

Releitura da postagem "O Construtivismo e sua Função Educacional"

Na postagem feita no dia 7 de novembro de 2017, faço minha postagem sobre o Construtivismo e sua função educacional , sobre o enfoque da Teoria da Epistemologia da Genética, mas agora, com os estudos e aprendizagens adquiridas ao longo dos semestres, consigo ver sob um outro ângulo, ou seja, que o Construtivismo é  sim uma teoria da aprendizagem, mas também é entendida como uma corrente pedagógica, que tem como principal foco o entendimento da obtenção da aprendizagem relacionado com a interação do indivíduo com o meio. O centro do processo de aprendizagem é o aluno.
O professor não é um mero transmissor de informações, mas sim um facilitador e orientador do processo de aprendizagem. O professor tema a função de colocar o aluno diante de situações (práticas), para que estes encontrem soluções e, desta forma, construam seu próprio conhecimento. Neste processo, as experiências e vivências de vida do aluno, e também os conhecimentos anteriormente adquiridos, são de fundamental importância.