terça-feira, 25 de junho de 2019

Releitura da postagem "Alfabetização de Adultos"

Na postagem realizada no dia 25 de junho de 2018, faço um breve relato do texto "Alfabetização de Adultos" da autora Regina Hara, que fala sobre alguns aspectos peculiares dessa modalidade de ensino (EJA). Texto  este de grande relevância, que nos possibilita ter uma visão de como se dá o processo de alfabetização dos discentes dessa modalidade de ensino.
E após muitas leituras, e  também por lecionar nesta modalidade de ensino, mas não na alfabetização, vejo a EJA como uma modalidade de ensino que se diferencia da modalidade regular, em relação a sua estrutura, metodologia e duração. Pois, visa alfabetizar jovens e adultos que não tiveram oportunidades de estudar na “infância”, ou aqueles, que por algum motivo abandonam a escola, e após alguns anos voltam para concluir os estudos.
Geralmente, temos o conhecimento, que em sua grande maioria, os alunos que frequentam a EJA, já tiveram passagens anteriores à escola, no entanto estas foram fracassadas e/ou acidentadas por demandas sócio-culturais dos mesmos; evasão por necessidade de trabalho, questões de exclusão por raça, gênero, sexo, questões geracionais, dentre outras demandas.
Por isso, dentro desse contexto, Paulo Freire, foi quem melhor tentou construir uma epistemologia do conhecimento relacionada aos adultos, pois, o autor compilou, a partir de um olhar atento sobre o cenário político-educacional de sua época, um método de alfabetização que tinha o adulto como centro de discussão e, como fundamento, iniciou um processo de libertação e conscientização dos educandos. Em Pedagogia do Oprimido, sua obra mais famosa, ele formula com clareza sua proposta teórica: a oposição entre o que chamava de “educação libertadora” e “educação bancária”.

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