Na postagem realizada no dia 25 de junho de 2018, faço um breve relato do texto "Alfabetização de Adultos" da autora Regina Hara, que fala sobre alguns aspectos peculiares dessa modalidade de ensino (EJA). Texto este de grande relevância, que nos possibilita ter uma visão de como se dá o processo de alfabetização dos discentes dessa modalidade de ensino.
E após muitas leituras, e também por lecionar nesta modalidade de ensino, mas não na alfabetização, vejo a EJA como uma modalidade de ensino que se diferencia da modalidade regular, em relação
a sua estrutura, metodologia e duração. Pois, visa alfabetizar jovens e adultos
que não tiveram oportunidades de estudar na “infância”, ou aqueles, que por
algum motivo abandonam a escola, e após alguns anos voltam para concluir os
estudos.
Geralmente, temos o conhecimento, que em sua grande maioria,
os alunos que frequentam a EJA, já tiveram passagens anteriores à escola, no
entanto estas foram fracassadas e/ou acidentadas por demandas sócio-culturais
dos mesmos; evasão por necessidade de trabalho, questões de exclusão por raça,
gênero, sexo, questões geracionais, dentre outras demandas.
Por isso, dentro desse contexto, Paulo
Freire, foi quem melhor tentou construir uma epistemologia do conhecimento
relacionada aos adultos, pois, o autor compilou, a partir de um olhar atento
sobre o cenário político-educacional de sua época, um método de alfabetização
que tinha o adulto como centro de discussão e, como fundamento, iniciou um
processo de libertação e conscientização dos educandos. Em Pedagogia do
Oprimido, sua obra mais famosa, ele formula com clareza sua proposta
teórica: a oposição entre o que chamava de “educação libertadora” e “educação
bancária”.
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