terça-feira, 17 de abril de 2018

QUE MARCAS DA MINHA PRÁTICA PEDAGÓGICA GOSTARIA DE DEIXAR EM MEUS ALUNOS

A primeira atividade da Interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação foi muito importante, pois após a leitura do texto proposto "O menininho de Helen Buckley", pois a preocupação é tanto de ensiná-los, que nunca parei para refletir sobre meu papel como educadora, se realmente  estou desempenhando meu papel de forma de deixar marcas positivas e não frustrantes e negativas, ou seja, de forma que façam eles sentir prazer no que estão fazendo, em estar na escola, em aprender, em crescer, pensar de forma autônoma e não apenas copiar.
  Devido, algumas vezes, interferirmos na criatividade de nossos alunos, e o perigo que tal atitude pode representar, pois quando o professor possui uma didática tradicional, no qual em vez de motivar  as aprendizagens dos seus alunos, ele "formata" seus alunos, ou seja, ensina a criança a copiar, e não a pensar/criar de maneira própria(individual).
Primeiramente, o modelo de educação tradicional está ficando ultrapassado. Afinal, pode até ser que o aluno alcance maiores notas com a memorização e a repetição de conteúdos. Mas somente boas notas estão longe de transformar um indivíduo de forma integral, não é mesmo?
Acredito que um planejamento pensado para favorecer esta criança deveria conter sempre a motivação como fio condutor, realçando tudo o que esta criança produz de positivo, não só em desenhos ou atividades, mas no sentido de integração, amizades e habilidades que esta venha a apresentar, valorizando todo o seu conhecimento anterior sobre tudo. Ainda é preciso levar esta criança a construir seus saberes, através da pesquisa, das atividades em grupo, da observação direta e rica dos objetos de aprendizagem e da exploração das diversas formas em que os conhecimentos se apresentam. Valorizar as diferentes formas de pensar e de construir os conhecimentos permite ampliar a criatividade e compartilhar diferentes saberes, o que gera a confiança e capacidade criadora.

Segundo Freire (1996:96):
            (...) o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua sala é assim, um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dívidas, suas incertezas.
Na contramão,
            (...) o professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida     e das gentes, o professor mal amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca.
Portanto, a partir dessa citação de Freire, concluo que quero ser uma professora que prepara o aluno para o mundo atual, formando um cidadão pensante, crítico, de caráter, desenvolvendo neles habilidades geradoras de novas competências, e assim provocando novas atitudes, formando valores e despertando interesses. Que faça-o, em algum momento de sua vida lembrar de mim, de forma positiva, que em algum momento, meus ensinamentos o ajudaram para vencer os desafios que a vida lhe apresentar.

REFERÊNCIAS:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996S:


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