terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Releitura da postagem "APRENDENDO MATEMÁTICA"

Releitura da postagem "MÚSICA NA ESCOLA", publicada em 15 de maio de 2016, disponível no link<http://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/10/aprendendo-matematica.html>.

Este primeiro encontro com a interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática, foi muito tranquilo e divertido, ao contrário do que esperava. 
No primeiro momento o professor Rodrigo solicitou um breve relato de alguns alunos de "suas" experiências com a matemática, atividade essa estendida para todos relatarem no moodle suas experiências.
Nesta atividade "lavei" minha alma, pois pude expor meus sérios problemas com a disciplina, que me traumatizaram, e até hoje acredito ter um "bloqueio" quando o assunto é matemática.
Após o professor desenvolveu uma atividade com a turma (PAF PIF MAIA) semelhante ao jogo de "PIF", mas com símbolos diferentes.
O jogo necessitou de muita atenção, pois ainda não estávamos familiarizados com as cartas, muitas vezes se perdendo na troca dos símbolos pelos números.
A aula foi maravilhosa, e não acredito que fiz este elogio para uma aula de Matemática, matéria essa que "abomino", tenho traumas. Nesta aula percebi que é possível ensinar  a Matemática de forma lúdica, divertida e prazerosa para nossos alunos, despertando o interesse e curiosidade neles.
 Durante meu estágio, tentei trabalhar o lúdico e com materiais concretos para desenvolver as atividades de matemática, onde os alunos tivessem acesso aos materiais para visualizarem o que estavam fazendo e, principalmente compreenderem o que estavam fazendo, e não somente fazer por fazer, como eu, que fazia mas não entendia porque estava fazendo!?!

Releitura da postagem "MÚSICA NA ESCOLA"

Releitura da postagem "MÚSICA NA ESCOLA", publicada em 15 de maio de 2016, disponível no link<http://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/05/musica-na-escola.html>.


Na interdisciplina de Música na Escola aprendemos que a música não pode estar desconectada do processo de ensino aprendizagem da escola. 
A vivência musical para o aluno, em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória.

Há várias formas de se trabalhar a música na escola, por exemplo, de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, nos textos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos.

A música pode contribuir para tornar o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem.
E tivemos algumas experiências em nossa primeira aula presencial na disciplina de Música na Escola, onde a professora nos proporcionou significativas  aprendizagens através da música, de brincadeiras com música, onde posteriormente pude aplicar em sala de aula com meus alunos.
Segundo Mejía (2008, p. 241) “cantar supõe um ato afetivo e de expressão de estados de ânimo, implicações grupais, lúdicas e afetivas”. Nesse sentido, atividades de reconhecimento do espaço, dos colegas, que trabalhem a percepção, a prontidão, a concentração, a iniciativa, a liderança, a integração, a socialização, entre outras habilidades, devem ser propostas a partir desse entendimento que cantar é utilizar o corpo como um todo, ou seja, é preciso desenvolver capacidades cognitivas, sociais e afetivas. 
 Para Mejía (2008, p. 241), “cantar é a continuação do falar”, assim, a experimentação de diferentes timbres, alturas, durações, a exploração da dicção, dos registros e das colocações vocais na voz falada, por meio de trava-línguas, parlendas, entre outras brincadeiras ou jogos são recursos que poderão facilitar a entonação da voz cantada. Vivenciar o canto por meio do corpo – através de gestos, de encenações, da dança – é fundamental para a percepção do que acontece com nossa voz, com a música, com o gênero musical proposto. Cantar com o corpo leva a uma interpretação músico-vocal, em geral, mais descontraída, podendo auxiliar na expressividade do canto.
Por todo o exposto, e aprendizagens na interdisciplina,  pude perceber a importância de trabalharmos à música com nossos alunos. Atualmente, em muitas interpretações de texto que faço com meus alunos, costumo levar o texto ou passo na lousa, e depois coloco a música para ouvirmos, catarmos e desenvolvermos as atividades.Os alunos adoram e a professora também, pois, a aula fica divertida e os alunos trabalham descontraidamente as atividades, aprendendo interpretar textos, por exemplo, de uma forma relaxada, e não massante (como eles próprio)  costumam dizer.

REFERÊNCIAS:

MEJÍA, P. P. Didáctica de la música para primaria. Madrid: Pearson Educación, 2008.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Releitura da postagem "ESCOLAS GAIOLAS OU ESCOLAS ASAS"

Releitura da postagem " ESCOLAS GAIOLAS OU ESCOLAS ASAS", publicada em 16 de outubro de 2016, disponível no link <https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/10/escolas-gaiolas-ou-escolas-asas.html>.
Somente depois das leituras propostas, parei para pensar e analisar em que tipo de escola estou inserida?!?Até então, nunca havia pensado nisso.
Acredito trabalhar nos dois modelos (Asas e Gaiolas), mas hoje consigo enxergar que tipo de professor eu quero sr para meus alunos, ou seja, um professor asas, dado que, a escola pode ser Gaiola, mas eu em sala de aula com o meu aluno posso ser Asas, onde eu como educadora desenvolva atividades que dê autonomia para que os alunos cresçam em todos os sentidos (intelectual, profissional, pessoal....), que aprendam e possam voar em busca de seus objetivos.
 Onde o ensino deve partir da realidade do educando, de suas experiências concretas, das vivências do cotidiano. Rubem Alves nos leva a refletir sobre nossas práticas pedagógicas; nosso cotidiano escolar como algo que aprisiona ou desperta o sentimento de liberdade de aprender, tão importante para o educando, demonstrando a necessidade de a escola ser apenas meio para o aluno atingir seus objetivos.
E acredito, que no decorrer do curso, de professor conteudista e gaiola, passei gradativamente a ser um professor asa, principalmente em meu estágio, que enfrentei grandes desafios,pois nunca havia trabalhado com alfabetização, e nele, tive a realidade do que é trabalhar com alfabetização,  e da EJA. Onde nesta modalidade, percebo que mais que nunca precisamos valorizar tudo do aluno, para assim,  para dar-lhes segurança, apoio, incentivo para encorajá-los a alçarem voos maiores. Onde me sinto a professora mais realizada ao ver o voo dos meus alunos. 

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Releitura da postagem "BRINCAR É IMPORTANTE?POR QUÊ?

Releitura da postagem"BRINCAR É IMPORTANTE POR QUE?", publicada em 25 de julho de 2016, disponível no link
<https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/07/brincar-e-importante-por-que_25.html>.

Tenho que admitir que  só depois de cursar a Interdisciplina de Ludicidade e Educação, é que pude perceber e entender o quão é importante, o brincar e o lúdico no processo de ensino/aprendizagem.

“Quando brinca, a criança prepara-se a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas.” Assim, destacamos que quando a criança brinca, parece mais madura, pois entra, mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que cada vez se abre para que ela lide com as diversas situações.” Zanluchi (2005, p. 89)

Para Jean Piaget, a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Esta não é apenas uma forma de desafogo para gastar energia, mas um meio que contribui e enriquece o desenvolvimento intelectual.

Por isso, hoje consigo entender que brincar é importante por vários motivos....porque é bom, é gostoso e prazeroso, traz felicidade, além da criança aprender e desenvolver-se sob vários aspectos como: cognitivos, psicológicos, sociais, motores, etc....brincando, sem medo de errar, exercitando suas potencialidades, adquirindo conhecimentos e aprendendo a conviver e socializar o mundo a sua volta, seus limites, pois cada brincadeira traz um tipo de enriquecimento para a criança.

Após os estudos/leituras propostos, e as atividades concretas utilizadas em sala de aula (jogos da velha, stop, detevive...),hoje consigo enxergar o lúdico com outros olhos, pois  acredito que o lúdico enquanto recurso pedagógico na aprendizagem deve ser encarado de uma forma séria, competente e responsável, e não uma forma de passa tempo como para muitos, ou perda de tempo, pois se usado de maneira correta, poderá oportunizar ao educador e ao educando importantes momentos de aprendizagens, trocas, experiências em múltiplos aspectos.                  
REFERÊNCIAS:

<http://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-brincar-na-educacao-infantil.htm>.

<https://ciabrink.com.br/2017/07/19/a-importancia-do-brincar-na-infancia.htm>.




Releitura da postagem "O LÚDICO NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM"

Releitura da postagem"O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM", publicada em 12 de junho de 2016, disponível no link
<https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/06/o-ludico-no-processo-ensinoaprrendizagem.html>.

A partir da minha experiência como educadora, até cursar Pedagogia  e ampliar meus conhecimentos e aprendizagens, entendia que o processo de alfabetização de crianças em ambiente escolar se dava por aulas com caráter simultâneo, onde o aluno fica sentado escutando o que o professor falar.
Hoje vejo que não funciona desta maneira, pois o desafio de prender a atenção do aluno que vive rodeado pela mídia e variedades de recursos tecnológicos, sem perder o foco, que é  a aprendizagem, exige do professor uma profunda reflexão sobre sua prática. 
Visto que, vive-se atualmente um contexto, onde o aluno não aceita mais esta aula em que o professor fala e ele escuta.
Por esse motivo e das outras muitas dificuldades encontradas em relação ao processo de ensino/aprendizagem em sala de aula, tenho procurado aprimorar minhas práticas/didáticas pedagógicas, através de atividades diferenciadas, que levem meus alunos a despertar o gosto pelas aulas. 
Penso que o processo de alfabetização de crianças deva ser realizado com prazer e construção, e que a estratégia lúdica vem se mostrando como uma importante ferramente para o desenvolvimento infantil.
Por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico. Por meio da brincadeira o aluno desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. Quando a criança percebe que existe uma sistematização na proposta de uma atividade dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser interessante e a concentração do aluno fica maior, assimilando os conteúdos com mais facilidades e naturalidade. (KISHIMOTO, 1994).

Para Piaget, os jogos são atividades que facilitam a trajetória interna da construção da inteligência e dos afetos, no instante em que se detiverem a seguinte indagação: “como o conhecimento é obtido, ou seja, como é construída a habilidade do conhecer?”. O mesmo ainda salienta que a atividade lúdica só poderá trazer a sensação de experiência plena para o todo do aluno quando da participação do mesmo, e como mais um recurso para a busca de um desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo.
Por esse motivo, acredito que nós educadores devemos ser mediadores e considerar as necessidades de nossos alunos, a bagagem de conhecimento, as vivências que cada um traz para o ambiente escolar, utilizando o lúdico como uma atividade complementar à “atividade pedagógica”, e não apenas como um momento de entretenimento, de distração para as crianças no recreio e, portanto, de “descanso” para os docentes.

REFERÊNCIAS:

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994.
PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.


Releitura da postagem " TRABALHANDO AS DIFERENÇAS ÉTNICOS RACIAIS"

Releitura da postagem "TRABALHANDO AS DIFERENÇAS ÉTNICOS RACIAIS", publicada em 15 de maio de 2016, disponível no link <https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/05/trabalhando-as-diferencas-etnicos.html>.


Após as aulas de Literatura Infanto Juvenil e Linguagem, e principalmente após as atividades desenvolvidas, pude entender a importância de trabalhar as diferenças étnicos raciais em sala de aula, não só pelo preconceito que ainda existe em relação aos negros, mas por entender que a escola é um local privilegiado para a transmissão de conhecimentos que vieram das gerações anteriores, dos antepassados, e conhecer e estudar sobre a Cultura Africana talvez tire de "nós" a imagem distorcida e pejorativa em relação a África e sua cultura, onde achamos que lá só exite miséria, fome, doenças, guerras e atraso.

“Essa revisão histórica do nosso passado e o estudo da participação da população negra brasileira no presente”, sugere Gomes (2008, p. 72), “poderão contribuir também na superação de preconceitos arraigados em nosso imaginário social e que tendem a tratar a cultura negra e africana como exóticas e/ou fadadas ao sofrimento e à miséria”. Em outras palavras, a sociedade se beneficiaria em muitos sentidos: tanto pedagógicos, no tocante a uma visão mais afirmativa da diversidade étnico-racial, quanto políticos, na problematização das relações de poder que marcam os diferentes segmentos da população.

REFERÊNCIAS:

GOMES, Nilma Lino. A Questão Racial na Escola: desafios colocados pela implementação da Lei 10.639/2003. In. MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU, Vera Maria (Orgs.) Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2008  

Releitura da postagem "AS CRIANÇAS PENSAM SOBRE A ESCRITA E CONSTROEM HIPÓTESES"

Releitura da postagem " AS CRIANÇAS PENSAM SOBRE A ESCRITA E CONSTROEM HIPÓTESES", publicada em 27 de novembro de 2015, disponível no link <https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2015/11/as-criancas-pensam-sobre-escrita-e.html>.
Nesta postagem comecei a aprender e entender o quão é importante o processo de alfabetização de uma criança, de como ainda tinha um longo caminho a percorrer, de como precisamos repensar/reciclar sempre nossa didática pedagógica.
Nesta aula a proposta foi que escolhêssemos duas crianças em fases diferentes de construção de escrita (2 a 8 anos) e propuséssemos a escrita de palavras. 
Agora entendo que as crianças constroem diferentes ideias sobre a escrita, resolvem problemas e elaboram seus conceitos, segundo Ana Teberosky, o desenvolvimento ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novos conceitos. Apontam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. 
Atualmente, depois destes semestres de estudos e conhecimentos adquiridos, e principalmente, da experiência do estágio, vejo que é muito importante antes de iniciar "algo" com meu aluno, diagnosticar o que ele sabe, quais hipóteses têm sobre a língua escrita e qual o caminho que vão percorrer até compreender o sistema e estar alfabetizados.Todo esse processo de sondagem no aluno, permite a nós professores organizar intervenções, aulas, planejamentos adequados á diversidade de saberes da turma.
Hoje, acredito que o maior desafio de nós educadores é propor atividades que não sejam enfadonhas, ou tão fáceis a ponto de não darem nada a aprender, nem tão difíceis que se torne impossível os alunos realizá-las. 

REFERÊNCIAS:

TEBEROSKY, Ana e Teresa Colomer: Aprender a Ler e Escrever uma Proposta Construtivista. Ed. Artmed. Ano:2003