quarta-feira, 2 de novembro de 2016

LÍNGUA PORTUGUESA X MATEMÁTICA




Minha primeira atividade na Disciplina de Matemática foi muito tranquila, nem eu estou acreditando que "algo" que envolva a matemática possa ser "tranquilo", ainda mais eu, que não morro de amores , e como já expus no meu relato de experiência, que tenho muitas dificuldades com a disciplina, desde muito cedo.
Nunca havia pensado, ou imaginado, que posso muito bem estar ensinando matemática quando estou ensinando alguns conteúdos da minha disciplina (Língua Portuguesa). E foi o que aconteceu em minha primeira atividade da Disciplina de Matemática, onde nos foi apresentado e explicado o conteúdo de SERIAÇÃO e CLASSIFICAÇÃO, e solicitado que elaborássemos uma atividade para trabalhar com nossos alunos.
Após ler os materiais propostos, percebi que poderia no próximo conteúdo a ser trabalhado com meu 6º ano (Classificação das palavras quanto ao número de sílabas), inserir , trabalhar, ensinar o conteúdo de Seriação e Classificação da Disciplina de Matemática como nos foi solicitado. Então preparei a atividade e desenvolvi a atividade com êxito.
Após está primeira experiência, pensei que poderia a partir do ano que vem, pois já estamos no final do ano, conversar com a professora de Matemática para sentarmos e planejarmos algumas atividades em conjunto de Língua Portuguesa e Matemática, fazendo um trabalho diferenciado integrando estas duas disciplinas que os alunos tanto "repelem/abominam) e possuem muitas dificuldades.
Quem sabe, com essa integração, não obteremos melhores resultados em ambas disciplinas?
Este será meu projeto e meta para o ano de 2017. Lógico que contado com a colaboração e participação da professora de Matemática, para assim termos uma integração por completo.

sábado, 22 de outubro de 2016

RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE MATEMÁTICA




Meu nome é Kelen Cristina de Oliveira, trabalho em duas escolas, municipal e estadual.Na estadual sou professora de Língua Portuguesa, trabalhando com 6º ano, 7º ano e EJA, a 3 anos; e no município sou supervisora, onde está sendo uma experiência nova, pois é meu primeiro ano.Confesso que prefiro a orientação que trabalhei ano passado.
Minha primeira formação foi Direito, onde nunca atuei "de verdade", só fiz alguns trabalhos, como vi que não era o que queria parti para a segunda formação, Licenciatura em Língua Portuguesa, posteriormente a Pós Graduação e agora a Pedagogia. Ouço de minhas colegas muitas represálias por estar cursando Pedagogia a esta altura com duas formações, mas sempre digo que precisava para complementar a minha didática pedagógica, e aprimorar/ampliar meus conhecimentos, pois as formações anteriores não me dão uma boa base para minha atual prática.Confesso, que não me arrependo em nenhum momento de ter feito esta escolha. Só depois disso (concluir a faculdade de Pedagogia), estarei preparada para o tão sonhado Mestrado.
Minha relação com a matemática é frustrante, sempre tive dificuldades com a matéria, e quando chegou no 2º Grau as coisas pioraram, sempre com professores particulares para tentar entender a matéria, e sempre com notas abaixo da média ou na média. Acho que por isso escolhi minhas formações longe da matemática, sem matemática alguma.Mas em Direito, em duas cadeiras, Penal e Trabalho, veio a tal da matemática novamente, e em uma delas no último semestre(9º) sem nunca rodar em nenhuma cadeira, rodei em Trabalho, nos cálculos.
Então, o que era não gostar da disciplina passou a ser pânico, medo, terror, receio....
Agora quando me deparei com a cadeira de Representação do Mundo pela Matemática, veio a tona novamente os sentimentos de medo, receio, pânico..., de como conseguirei desenvolver as atividades propostas pela disciplina, senão possuo nenhuma experiência e prática em trabalhar matemática com meus alunos, ainda mais que não gosto e não entendo a matéria.
Mas conforme, as primeiras leituras propostas, acalmei-me um pouco, pois vi que posso trabalhar Matemática sendo professora de Língua Portuguesa, coisa que nunca havia passado em minha cabeça.Então quem sabe agora começo a gostar mais da matéria?!?...kkk....

APRENDENDO MATEMÁTICA



O primeiro encontro presencial de Matemática foi no dia 04 de outubro, onde iniciamos com um breve relato de alguns colegas sobre suas experiências na Disciplina de Matemática, atividade essa que será estendida para o Moodle no Fórum Relato de Experiências.
Após, o professor Rodrigo nos mostrou um jogo que podemos trabalhar com nossos alunos, "PAF PIF MAIA", semelhante ao jogo de "PIF", mas com símbolos diferentes. Aprendemos as regras e jogamos em sala de aula com os colegas.
O jogo necessitou de muita atenção, pois ainda não estávamos familiarizados com as cartas, muitas vezes se perdendo na troca dos símbolos pelos números.
Mas a aula foi maravilhosa, e nem acredito que estou fazendo este elogio para uma aula de Matemática, matéria essa que "abomino". Nesta aula percebi que é possível ensinar  a Matemática de forma lúdica, divertida e prazerosa para nossos alunos, despertando o interesse e curiosidade neles.


















segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O QUE É CIÊNCIA

Nosso primeiro encontro presencial da Disciplina de Representação do Mundo pelas Ciências Sociais foi muito divertido, produtivo e instigante.
Assistimos a um vídeo produzido por um grupo de pesquisadores do Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências da UFRGS, que tem como objetivo melhorar/mudar a taxa de alfabetização das escolas públicas brasileiras, através do estudo da ciência, e trazer experiências para desenvolver as descobertas científicas, dentro da ideia que as áreas do cérebro(mecanismos cerebrais) que se envolvem nas descobertas da área científica são muito parecidas com as áreas cerebrais (mecanismos cerebrais) desenvolvidos na alfabetização.
Depois de assistirmos o vídeo foi nos lançado duas perguntas:
  • O que é ciências?
  • Por que estudar ciências na escola?
Em seguida o professor nos apresentou um experimento chamado "Bolsa Mágica", onde com um saco plástico cheio de água ele atravessou um lápis e a água não saiu pelo furo feito.O que nos causou espanto e curiosidade, porque achávamos que a água sairia pelo furo e não saiu.
Ao final da aula, concluo que a mesma foi ministrada justamente para provocar a curiosidade e o espanto em nós alunos, para com isso, despertarmos também em nossos alunos a mesma curiosidade, espanto e interesse para a aprendizagem das ciências naturais.








domingo, 16 de outubro de 2016

ESCOLAS GAIOLAS OU ESCOLAS ASAS

Após assistir o vídeo sobre a vida de Rubem Alves, O Professor dos Espantos, consegui entender um pouco mais sobre a vida deste magnífico escritor, pois no vídeo ele relata sua vida desde a infância até os motivos que o levaram a seguir esta profissão. Um vídeo muito rico em detalhes de como foi sua vida, suas escolhas, decepções....
Após assistir o vídeo, nos foi proposto a leitura do texto "Escolas Gaiolas ou Escolas Asas", também do referido escritor, para reflexões.
O referido texto nos faz refletir que tipo de alunos estamos formando? Que as “escolas gaiolas” tornam os alunos passivos no ato da reflexão, não questionando o mundo em que estão inseridos, aceitando tudo pronto e sem questionamentos, sem exercer seu pensamento crítico.
O que tornar-lhes adultos que não saberão construir seus próprios caminhos, pois encontraram tudo pronto.
Já as “escolas asas” devem desempenhar o papel de asas, ou seja, dar autonomia para que os alunos cresçam profissionalmente e, principalmente, pessoalmente. Deve abrir caminhos para que os nossos alunos aprendam e possam voar em busca de seus objetivos. Onde o ensino deve partir da realidade do educando, de suas experiências concretas, das vivências do cotidiano Rubem Alves nos leva a refletir nossas práticas pedagógicas; nosso cotidiano escolar como algo que aprisiona ou desperta o sentimento de liberdade de aprender, tão importante para o educando, demonstrando a necessidade de a escola ser apenas meio para o aluno atingir seus objetivos.


sábado, 15 de outubro de 2016

POESIA "SER PROFESSOR" E "SER ESTUDANTE"

Em nossa primeira aula presencial na disciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais, discutimos e refletimos como as experiências do passado influenciam na construção  do futuro, e como este passado, presente e futuro podem relacionar-se nesta construção.
 Podemos dizer que a escola é vista como lugar do possível, pois para quem têm a docência como um fazer, isto significa que a retomada do passado junto aos alunos é importante , porque abre a possibilidade de construir interpretações que ainda não foram construídas. 
A partir deste contexto, e das reflexões estudadas nos foi proposto a construção de uma poesia que traduzisse o que significa "ser professor" e "ser estudante", problematizando que tempos e espaços são estes (de professor/estudante).

SONHADORES

Professor você é como o sol, transparentes em suas ações
você tem o dom de transformação,
fonte de inspiração e motivação.

Com sua paciência e tolerância
sabe falar e escutar,
é seguro e confiante,
experiente e consciente.

É um herói que através do tempo
constrói sonhos e saberes,
pois seu aluno com ele aprende o passado
pensa o futuro
e transforma o mundo.

Busca o algo mais
sem medo de errar
tentando melhorar.





ANÁLISE DAS PERGUNTAS

No último encontro do Seminário Integrador IV, nos foi lançado um desafio de responder as seguintes perguntas, devido as inúmeras dificuldades na hora da escrita no blog e síntese reflexiva.

1) Qual o significado atual do portfólio?

A estas alturas, admito que o "real" significado do portfólio mudou muito no meu entendimento. No início do curso não compreendia e não conseguia entender o porquê de registrar tudo em um portfólio???Qual o motivo e razão de registrar tudo, se já assistíamos as aulas presenciais, a distância e fazíamos as atividades propostas.Só agora, no terceiro semestre, começo a entender e compreender que o portfólio é mais que um simples registro das minhas atividades, e sim uma ferramenta de trabalho que nos proporciona uma nova perspectiva da aprendizagem, um processo de desenvolvimento, uma análise do desempenho e da aprendizagem, auto-avaliação da didática pedagógica(ou seja, forma de trabalho), que teremos para uma vida toda, e sempre que necessitarmos  ou tivermos alguma dúvida iremos recorrê-lo.

2) Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?

De acordo com a resposta anterior, fica claro que houve muitas mudanças na forma de entender o "real" significado do portfólio, e entendo que hoje além do registro diário, nele expomos nossas dúvidas, experiências, aprendizagens e trocas de aprendizagens, onde a cada atividade realizada descrevemos nossa forma de pensar (opiniões), as dificuldades enfrentadas, dúvidas, análise do desempenho  e da aprendizagem, e principalmente, as "novas" descobertas/aprendizagens, isto é,  nossa visão, opinião e prática de como era feito a nossa prática pedagógica antes das atividades propostas, e como é feito agora, depois das leituras dos textos, das aulas e atividades desenvolvidas.

3) O que se aprende nesta escrita?

Na minha opinião a escrita/registro representa muito mais que um roteiro ou enumeração das atividades desenvolvidas.
Escrever sobre a prática nos faz pensar e refletir sobre cada decisão que foi ou será tomada; permitindo aprimorarmos o nosso trabalho diário com frequência as necessidades dos nossos alunos. Através da escrita é possível identificar as falhas, observar o desenvolvimento do trabalho pedagógico e as evoluções dos nossos alunos. Por isso, a medida que escrevemos nossa prática diária, utilizando o registro como extensão da memória, tornamo-nos mais experientes na produção e reflexão do nosso discurso, aperfeiçoando o nosso fazer pedagógico.


" Por meio do  registro travamos um diálogo com nossa prática, entremeando perguntas, percebendo idas e vindas, buscando respostas que vão sendo elaboradas no encadeamento da escrita na medida em que o vivido vai se tornando explícito e, portanto passível de reflexão ( OSTETTO,Luciana Esmeralda. Observação, registro, documentação: nomear e significar as experiências. In: ( Org). Educação infantil: saberes e fazeres da formação de professores. Campinas: Papirus, 2008, pp 13- 32.)"

4) Que dificuldades envolvem esta escrita?

Posso resumir minha dificuldade da escrita numa simples frase de Paulo Freire:


" A gente pensa melhor quando pensa a partir do que faz, da prática"

Pois acredito, através de experiência própria, depois de iniciar o curso de Pedagogia, que a coragem para enfrentar desafios e mudar posturas enraizadas, é um obstáculo que nós docentes precisamos aprender a vencer, para mudarmos nossa prática pedagógica, e despertar o interesse em nossos alunos.  

1º ENCONTRO PRESENCIAL




O primeiro encontro presencial foi com a disciplina do Seminário Integrador IV, onde começamos nossas atividades fazendo uma análise e reflexão dos estudos e aprendizagens do semestre anterior, momento onde o grande grupo relatou suas maiores dificuldades nas atividades propostas, escrita do blog, e principalmente na escrita da síntese final.
Foi uma noite agradável e produtiva, onde percebi que os medos que me assombram, são os mesmos do grande grupo, mas que a cada semestre vencemos alguns obstáculos, mas ainda temos um longo caminho a percorrer, com muitas aprendizagens e obstáculos a vencer.
Devido as dúvidas existentes o professor lançou estas 4 perguntas para refletirmos e respondermos:

1) Qual o significado atual do portfólio?
2) Houve alguma mudança na sua forma de entendê-lo e nas suas postagens?
3) O que se aprende nesta escrita?
4) Que dificuldades envolvem a escrita?

MENSAGEM DE MOTIVAÇÃO





Estamos iniciando mais um semestre, e com ele vêm os medos, as dúvidas, inseguranças que nos atormentam durante esse longo caminho. Sei que algumas vezes a vontade de desistir é maior que a vontade de continuar, mas sabemos que não há vitória sem uma árdua batalha.Por esse motivo deixo abaixo uma mensagem de VILLARDO PRIOR, para uma boa reflexão e motivação nas horas difíceis. Desejando a todos os colegas neste semestre bons estudos e um excelente aproveitamento dos conteúdos ministrados.
  1. "Na vida encontraremos obstáculos, que surgirão para nos desanimar em nossa caminhada. Se não houvesse dificuldades não aprenderíamos como vencê-la. Prosseguir faz-nos descobrir  como contornar situações adversas. Podemos dar o exemplo da água de um rio, que ao encontrar uma pedra, por mais forte que seja, não é capaz de interromper sua passagem. A pedra será vencida, pois a água com toda a delicadeza irá transpô-la. Assim é um aluno que segue descendo o rio da aprendizagem e deságua no oceano de sabedoria. As pedras são apenas uma resistência a ser vencida. Com calma irá aprender as lições da escola e da vida. A sabedoria é o destino dos homens e um dia o pequeno aluno se tornará um grande homem. Por isso, não tenha medo dos desafios das matérias novas, elas não são mais que pedras a serem vencidas ”.











segunda-feira, 25 de julho de 2016

BRINCAR É IMPORTANTE? POR QUÊ?




Confesso que até o presente, ou seja, até cursar a Disciplina de Ludicidade, nunca havia pensado da importância, relevância do ato de brincar durante à infância.
Revelo que em muitos momentos de minha vida me pego a pensar em minha infância, fecho os olhos e viajo no tempo..., e lembro como era bom, do quanto brincávamos e como éramos felizes naquele tempo. Pular corda, andar de bicicleta, brincar de esconde esconde, de casinha, tomar banho de rio, pular elástico, jogar taco..., e quando enjoávamos dessas brincadeiras sempre inventávamos uma brincadeira diferente, queríamos sempre mais.
 Hoje quando vejo nossas crianças horas em frente a computadores, smartfhones, vídeo-games....enfim todas essas novas tecnologias, dizendo que estão brincando, me dá uma imensa tristeza, pois, não sabem eles o que era brincar de verdade no meu tempo. Mas não os culpo, visto que, o mundo consumista, a correria do dia a dia, as mudanças do conceito família, a falta de tempo de seus pais, acabam fazendo com que estes supram todas essas “faltas” dos filhos, dando “tudo” o que eles pedem e desejam, ou seja, brinquedos modernos, caros, tecnológicos de última geração, tornando-os consumistas de brinquedos e não ensinando-os “como brincar”, não entendendo eles, que se tirassem 30 minutos apenas, de seu tempo para sentar, dar atenção e brincar um pouco com seu filho, valeria muito mais que toda a tecnologia do mundo, porque, ele vai crescer e este tempo nunca mais vai voltar, e as consequências podem ser irreversíveis.
Por isso brincar é importante por vários motivos....porque é bom, é gostoso e prazeroso, traz felicidade, além da criança aprender e desenvolver-se sob vários aspectos como: cognitivos, psicológicos, sociais, motores, etc....brincando, sem medo de errar, exercitando suas potencialidades, adquirindo conhecimentos e aprendendo a conviver e socializar o mundo a sua volta, seus limites, pois cada brincadeira traz um tipo de enriquecimento para a criança.

  “Quando brinca, a criança prepara-se a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas.” Assim, destacamos que quando a criança brinca, parece mais madura, pois entra, mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que cada vez se abre para que ela lide com as diversas situações.” Zanluchi (2005, p. 89)  

Por isso acredito que o lúdico enquanto recurso pedagógico na aprendizagem deve ser encarado de uma forma séria, competente e responsável, e não uma forma de passa tempo como para muitos, ou perda de tempo, pois se usado de maneira correta, poderá oportunizar ao educador e ao educando importantes momentos de aprendizagens, trocas, experiências em múltiplos aspectos.
                    

Referências:


http://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-brincar-na-educacao-infantil.htm

terça-feira, 28 de junho de 2016

E SE O MUNDO FOSSE SURDO



O que você pensa se o mundo não falasse uma língua igual a tua? Se sentiria excluído se não tivesse acessibilidade?
Na verdade até o momento nunca havia pensado, ou melhor, até o começar a estudar a Disciplina nunca havia imaginado. Mas com certeza me sentiria excluída, porque, por mais, que a acessibilidade seja um tema que esta cada vez mais em pauta nas discussões políticas e sociais, tenho certeza que uma parcela (mínima) das pessoas nunca parou e imaginou como deve ser o dia a dia de um deficiente auditivo. 
Já parou para pensar nas dificuldades que um deficiente auditivo enfrenta todos os dias? Não conseguem algumas "coisas" que para nós ouvintes são tão simples e banais, como por exemplo, escutar a buzina de um carro quando atravessa uma rua, fazer a reclamação de algum serviço por telefone ou simplesmente falar ao telefone.
É preciso se colocar um pouquinho no lugar do outro e perceber as dificuldades para lutarmos por maior acessibilidade, para que proporcionemos melhores condições para juntos vivermos em um mundo melhor e mais justo.




quarta-feira, 15 de junho de 2016

SOU SURDA E NÃO SABIA

Ao assistir o filme "Sou surda e não sabia",  proposto na disciplina, a primeira coisa que percebo é que preconceito existe em qualquer lugar do mundo, contra quaisquer tipos de características: Sandrine conversa com uma amiga pelo celular, através de ligação em vídeo, e, ao redor, as pessoas observam e fazem caretas.
Uma das melhores discussões também se dá logo no início do filme: deficiente ou surdo?

"Quando falam deficiente auditivo é sobre alguém que ouve mal, ouve parcialmente(...) ou alguém que é surdo, mas não se atrevem a dizer 'surdo', e por isso dizem, de modo politicamente correto o eufemismo 'deficiente auditivo'?Pensem por 30 segundos:ser deficiente como identidade.Vocês(alunas) seriam 'deficientes masculinas' e eu(professor) 'deficiente feminino'(...). Imagina passar a vida sendo definido assim, porque a maioria enxerga vocês como termo de deficiência".

Sandrine é surda de nascença. Seus pais só perceberam e receberam o diagnóstico após alguns anos de vida. O relacionamento com a filha mudou de forma drástica. E o preconceito começava dentro de seu próprio lar. A própria Sandrine ainda não sabia de sua surdez.
E ao longo de todo o documentário, vamos aprendendo porque Sandrine não sabia ser surda, porque pensava estar magoando seus pais, porque o mundo sonoro causava angústia, quando aprendeu os sinais e outras discussões das quais participa de forma ativa atualmente.
Achei muito relevante e proveitoso o filme, onde pude aprimorar algumas questões sobre o assunto que ainda me é muito recente, pois vi, que é importante sabermos driblarmos preconceitos a partir da história real de Sandrine, que é necessário respeito às diferenças, e que o surdo se comunica e se relaciona, sem necessariamente usar a linguagem oral, e sim a linguagem de sinais.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

SEMANA DO BRINCAR

Não podia deixar de registrar a semana do dia 22 a 28 de maio que aconteceu a "Semana Mundial do Brincar", e como supervisora de uma Escola de Educação Infantil, eu e minha colega supervisora do turno da manhã propusemos aos professores um projeto para construção de brinquedos com os alunos  durante a semana, para ao final fazemos uma Grande Exposição do que foi criado durante essa semana. A proposta do trabalho foi além da integração, mostrar que o brincar é uma condição essencial para a criança e, claro, seja algo presente em suas vidas. Por meio do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, entre tantas outras. Ao brincar, as crianças exploram e refletem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais.
 Foi uma semana muito alegre e divertida, onde ao final, acredito que alunos e professores além do trabalho, se divertiram muito, brincaram muito e deram asas a imaginação.


      


                                   

















domingo, 12 de junho de 2016

O LÚDICO NO PROCESSO ENSINO/APRRENDIZAGEM


Atualmente o desafio de prender a atenção do aluno que vive rodeado pela mídia e variedade de recursos tecnológicos, sem perder o foco, que é a aprendizagem, exige do professor uma profunda reflexão sobre sua prática.
Vive-se um contexto, onde o aluno não aceita mais aquela aula em que o professor fala e ele escuta.
Diante dessas e de outras  muitas dificuldades encontradas pelos professores em relação ao processo de ensino/aprendizagem em sala de aula, percebe-se que muitos têm procurado formas de aprimorar suas práticas pedagógicas, através de metodologias diferenciadas, que levem os alunos ao despertar e ao gosto pelas aulas. E como "suporte" a esta prática pedagógica (diferenciada), o 'lúdico' tem contribuído de várias maneiras no processo educativo, de forma alegre e dinâmica, como: nos jogos, brincadeiras, contação de histórias, cantigas de rodas, teatros de fantoches, etc.
A ludicidade no contexto da sala de aula, vai torná-la mais agradável, e isso proporciona às crianças a oportunidade de ser livre para criar e imaginar. Através das brincadeiras, o professor pode observar o desenvolvimento das crianças, pois o lúdico desenvolve nas crianças habilidades das mais variadas formas como: cognitivas, motoras, etc., facilitando a aprendizagem.
Na aula do dia 07 de junho, tivemos a oportunidade de vivenciar algumas experiências de jogos que brincávamos na infância, com algumas adaptações para jogarmos com nossos alunos, e como é incrível o resultado que produz as brincadeiras ao ser realizada com o grande grupo. Podemos nos colocar no lugar dos nossos alunos e sentir o que eles sentem em determinadas tarefas propostas, até porque muitas vezes o que parece uma simples brincadeira/jogo a ser realizado, não é tão fácil assim, pois exige muita concentração e atenção do aluno.
Então, uma "simples" aula, onde ofertamos aos nossos alunos um jogo/brincadeira, além de  divertida, atraente, descontraída....tem o intuito de desenvolver no aluno inúmeras habilidades: criatividade, aprendizagem, auto-estima, assimilação, inclusão, criatividade, personalidade, motoras,etc.



sábado, 28 de maio de 2016

VOZ AGRADÁVEL É VOZ SAUDÁVEL


Ao assistir ao filme sugerido pela disciplina "Minha voz, minha vida", fiquei muito tocada, pois, mesmo sabendo dos problemas que podemos vir a ter em decorrência da nossa profissão com a nossa voz, e por já ter presenciado colegas com problemas de voz por causa da profissão, ainda não tinha parado para pensar que precisamos sim cuidar da nossa voz. Porque ela é a nossa vida, em todos os sentidos, nosso meio de sobrevivência, de comunicação, de divertimento... enfim de tudo. E que as vezes uma pequena "afonia" mal cuidada pode se tornar um problema muito mais sério, onde às vezes o corre corre do dia a dia esquecemos de cuidar da nossa saúde, nosso bem mais precioso.
Desde o dia que assisti ao filme, mudei "totalmente" em sala de aula com meus alunos, pois,  como tenho o timbre de voz alta, sempre que queria silêncio bastava falar um pouco mais alto e pronto.Mas agora uso uma "sineta" quando quero silêncio, e não levanto mais o meu tom de voz. Eles no começo acharam engraçado, mas já estão se acostumando.
Portanto, quando nosso relógio biológico mostrar que alguma coisa não vai bem, vamos logo buscar ajuda, recurso, e não esperar dias, meses e até mesmo anos, como no filme, para procurar um médico, porque talvez  já seja tarde demais.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

VENCENDO BARREIRAS





Quem é surdo?Qual seu papel na sociedade?O que ele representa?O surdo é um sujeito cultural e linguístico com características particulares que o deixa exposto a múltiplas possibilidades, assim:

           "Ser surdo, nascer surdo, põe a pessoa numa situação extraordinária;deixa-a exposta a uma gama de possibilidades linguísticas e (...) a uma gama de possibilidades intelectuais e culturais que o resto de nós, como falantes naturais (...) mal podemos começar a imaginar."(SACKS, 1990, p.135)

As características particulares descritas acima são diretamente demonstradas pela importância da experiência visual e da língua de sinais.
O que é ser surdo?Ser surdo é um sujeito que pela ausência de audição possui uma experiência visual e é usuário da língua de sinais. A língua de sinais é um dos fatores que leva a construção da identidade, comunidade e cultura surda.Mas, além da língua de sinais, tem a questão também da experiência e da cultura visual, a questão do olhar.Assim a audição não é considerada como falta pelos surdos.
A educação de surdos é um assunto inquietante, principalmente pelas dificuldades que impõe e por suas limitações. As propostas educacionais direcionadas para o sujeito surdo têm como objetivo proporcionar o desenvolvimento pleno de suas capacidades; contudo, não é isso que se observa na prática. Diferentes práticas pedagógicas envolvendo os sujeitos surdos apresentam uma série de limitações, e esses sujeitos, ao final da escolarização básica, não são capazes de ler e escrever satisfatoriamente ou ter um domínio adequado dos conteúdos acadêmicos.
Por todos estes motivos acredito que nós educadores precisamos ser mais "preparados" para trabalharmos com este tipo de aluno, pois , quando nos deparamos com o problema só "suplicamos" por uma tradutora, mas e os outros problemas como ficam???

domingo, 15 de maio de 2016

MUSICA NA ESCOLA


A música não pode estar desconectada do processo de ensino-aprendizagem da escola.
A vivência musical para a criança(aluno), em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória.
Há várias formas de se trabalhar a música na escola, por exemplo, de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos.
A música pode contribuir para tornar o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem.
E tivemos algumas experiências em nossa primeira aula presencial na disciplina de Música na Escola, onde a professora nos proporcionou significativas  aprendizagens através da música, de brincadeiras com música, onde poderemos trabalhar em sala de aula com nossos alunos.
Segundo Mejía (2008, p. 241) “cantar supõe um ato afetivo e de expressão de estados de ânimo, implicações grupais, lúdicas e afetivas”. Nesse sentido, atividades de reconhecimento do espaço, dos colegas, que trabalhem a percepção, a prontidão, a concentração, a iniciativa, a liderança, a integração, a socialização, entre outras habilidades, devem ser propostas a partir desse entendimento que cantar é utilizar o corpo como um todo, ou seja, é preciso desenvolver capacidades cognitivas, sociais e afetivas. 
O desenvolvimento da percepção musical por meio da apreciação, do aprender a ouvir diferentes formas de cantar, também faz parte da construção músico-vocal dos alunos, uma vez que, ouvindo, aprende-se a reconhecer diferentes tipos de emissão que podem estar relacionados a culturas ou mesmo a gêneros musicais diversos daqueles que estão habituados a ouvir ou que lhes são mais próximos. A aprendizagem músico vocal, para além da execução, também ocorre por intermédio da apreciação/reflexão e, por conseguinte, por meio da imitação vocal dos modelos que ouvem. 
No processo do desenvolvimento vocal a exploração da voz falada, em suas várias formas de inflexões, de emissão ou entonação mostra-se de fundamental importância.
 Para Mejía (2008, p. 241), “cantar é a continuação do falar”, assim, a experimentação de diferentes timbres, alturas, durações, a exploração da dicção, dos registros e das colocações vocais na voz falada, por meio de trava-línguas, parlendas, entre outras brincadeiras ou jogos são recursos que poderão facilitar a entonação da voz cantada. Vivenciar o canto por meio do corpo – através de gestos, de encenações, da dança – é fundamental para a percepção do que acontece com nossa voz, com a música, com o gênero musical proposto. Cantar com o corpo leva a uma interpretação músico-vocal, em geral, mais descontraída, podendo auxiliar na expressividade do canto.
Por todos esses motivos percebo a importância de trabalharmos à música com nossos alunos, e digo que a partir dos relatos, leituras...mesmo trabalhando com alunos maiores já estou inserindo a música nas minhas atividades didático-pedagógicas.





TRABALHANDO AS DIFERENÇAS ÉTNICOS RACIAIS




A aula de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem foi muito envolvente, cultural e instrutiva, pois além de aprendermos, revivemos através de vídeos e músicas, como, "Juca Pirama", "Construção" e "Navio Negreiro" alguns fatos da nossa História,que em seguida, pudemos fazer co-relação, com  o conteúdo que estávamos estudando,  as diferença étnicos raciais.
Pudemos observar, que nos 3 vídeos havia uma "opressão", "repressão" do personagem principal, que de uma forma ou outra ele era excluído pela sociedade por algum "motivo".
Uma aula onde observei que muitos emocionaram-se ao assistir os vídeos, porque realmente alguns impressionavam com as imagens "fortes" e "tocantes", em Navio Negreiro, por exemplo. 
Mas não podemos nos omitir, porque o que acontecia no vídeo antigamente continua acontecendo até os dias de hoje, só em proporções diferentes.Porque o negro continua excluído, oprimido, a merce das adversidades, das injustiças que o mundo dos "brancos" lhe apresenta.
Aí veio a pergunta:
- O que eu como educadora estou fazendo para mudar esse contexto no meu dia a dia?
E mais uma vez, vi que estou deixando a desejar, que não estou trabalhando a inclusão como deveria nas minhas atividades pedagógicas.Pude observar, minha omissão,  na primeira atividade realizada sobre a análise de um livro que a professora solicitou, onde eu deveria escolher um livro e escrever sobre o conteúdo do livro, as razões da escolha e os aspectos que se relacionam com a temática estudada durante a aula.
Meu relato foi sobre o livro "O Menino Marrom",  e a principal ideia do livro é trazer questões sociais sobre a gama das raças e etnias que compõe a nossa sociedade, e esses temas são discutidos na obra de uma forma clara que possa ser interpretada para as crianças, e colocar em discussão sobre atitudes discriminatórias e intolerância racial, e assim cultivar nas crianças mensagens sobre os verdadeiros valores e sentidos da vida, como a verdadeira amizade e lealdade.
Então a partir dessa atividade, mudei a maneira de como, conduzia o momento da leitura na biblioteca, conversei com a bibliotecaria e dispomos de mais livros que trabalhem esse tipo de realidade, então em alguns momentos em vez de deixar a leitura livre, eu  conduzo a leitura, ou seja, escolho alguns "títulos"( que trabalhem as diferenças étnicos raciais) para serem lidos, e depois desenvolvo, conduzo o trabalho de uma forma que os alunos compreendam e interajam com essas diferenças no seu dia a dia





segunda-feira, 25 de abril de 2016

RELAÇÃO ENTRE JOGO E DESENVOLVIMENTO


Após ler alguns textos propostos no acervo da disciplina de Ludicidade e Educação consegui refletir melhor sobre algumas propostas de trabalho que tenho praticado(realizado) em meu planejamento pedagógico, que até o momento das leituras relutava em achar que ainda podia estar fazendo correto,mas após as leituras convenci-me que devo e preciso melhorar esse aspecto do brincar e jogar com meus alunos em sala de aula, independente da idade ou série, pois trabalho a disciplina de Língua Portuguesa com os 6º e 7º anos, e por serem alunos maiores achamos que jogar/brincar é perda de tempo. Mas depois dos estudos, concluo que não, e por isso, estou buscando  materiais para diversificar as aulas e  adaptar jogos para eles, inserindo o conteúdo a ser estudado. Confesso que até as presentes leituras sempre dei prioridade para a transmissão dos conteúdos propostos e exigidos, em vez de ficar jogando, mas após as leituras pude observar que os jogos e brincadeiras não devem servir como simples entretenimento e sim como atividades que desenvolvam a aprendizagem.O objetivo principal é fazer com que os jogos e o brincar faça parte do dia a dia da criança, estes contribuam para o desenvolvimento cognitivo das crianças.
Através do jogo, a criança pode brincar naturalmente, é um meio que possibilita  às crianças a aprendizagens de várias habilidades, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa.O jogar é essencial para que ela manifeste sua criatividade, utilizando suas potencialidades de maneira integral. Apenas sendo criativa é que a criança descobre o seu próprio eu.

domingo, 17 de abril de 2016

BRINCAR É COISA SÉRIA


Quando vemos uma criança brincando, muitas vezes vem em nossas mentes aquele pensamento:"Ah como era bom ser criança, não precisávamos levar nada á sério!".
Acredito que brincar é importante por vários motivos...porque é bom, é gostoso, trás felicidade,mas vai muito além do que só se divertir, na verdade a criança aprende e se desenvolve brincando, sem medo de errar, exercitando suas potencialidades espontaneamente, adquirindo conhecimentos, aprendendo a conviver com o mundo.
Brincar é fundamental por vários motivos, vejamos: para o desenvolvimento da criatividade, coordenação motora, noções de tempo e espaço, lateralidade, ritmo e equilíbrio. A criança começa a entender a importância da socialização, convivência em grupos com suas regras, valores e, sobretudo da união  das diferenças para o crescimento saudável, tanto físico como intelectual, onde para ele não importa se ganha ou perde, mas sim participar.  
Então, por todos esses e outros motivos brincar É COISA MUITO SÉRIA

terça-feira, 12 de abril de 2016

AULA MAGNA - UTILIDADES DOS SABERES INÚTEIS

Ao assistir o vídeo proposto sobre a "Aula Magna- UTILIDADES DOS SABERES INÚTEIS", me identifiquei em dois momentos muito importantes e distintos de minha vida, um como estudante, a + ou - 25 anos atrás e outro como mãe de estudante, neste ano de 2016. Quando Nuccio fala que entramos na universidade ou escola para conquistar um diploma, e que na verdade não deveríamos pensar desse modo, e sim que a universidade ou escola é uma oportunidade que a sociedade nos oferece para que busquemos nos tornar melhores, pois quem se aperfeiçoar e estudar para conseguir um saber crítico, se tornará um homem ou uma mulher livre capaz de pensar de forma autônoma com condições de obter um título com louvor. Que os estudantes não são os únicos culpados  de ingressarem numa universidade com o único objetivo de conseguirem um título acadêmico, porque vivemos num contexto onde a escolha está ligada a um proveito pessoal, onde se põe o "bem material" em primeiro lugar, pois vivemos num contexto social, político e econômico cada vez mais ligado a ditadura da "maximização do lucro".O lucro tem que ser um "meio" e não um fim em si.Nem tudo pode ser transformado em lucro. 
Ao fazer menções a pensadores como Sócrates e Aristóteles, ele explica que não devemos preocuparmos somente "para que serve" algo mas sabermos que tudo é "servil" e que isso faz com que trilhemos o caminho da liberdade, assim como um homem livre vive por si e não por outro.
Quando ele exemplifica que no universo do utilitarismo, é mais fácil compreender a eficácia de um utensílio, mas é sempre mais difícil compreender para que serve a arte, literatura ou a música.E que a educação se transformou em um bem utilitário, onde prepara para o trabalho visando somente os lucros, pois o homem moderno não está preparado para os saberes inúteis.Parei e refleti que no início de minha vida acadêmica fiz escolhas onde visei somente os lucros, por imaturidade, para agradar meus pais e parentes, sei lá?!? E atualmente percebo através dos meus alunos que a história se repete, que os pais querem que os filhos se tornem aquilo que eles não puderam ser, talvez por falta de oportunidades, condições financeiras, por status, etc...
Este ano quando meu filho aos 17 anos passou no vestibular para Artes Visuais, mesmo sabendo do seu talento, fiquei numa "neura", mas para que serve essa faculdade, e será que é rentável, tem futuro, ele é tão inteligente poderia cursar um curso melhor?!?Mas aí parei e pensei, o que seria um curso melhor???Um curso que desse um ótimo retorno financeiro imediato, pois, médico, advogado, engenheiro..., o retorno seria mais rápido,mas talvez ele não fosse feliz, assim como fui no passado, ou um curso que ele se identifique e seja feliz e realizado na sua escolha.Como diz Nuccio Ordine: " é sempre mais difícil compreender para que serve a arte, a literatura ou a música", nesta frase percebi que fiz certo em deixar meu filho livre na sua escolha, e que a sua profissão pode ser tanto ou mais rentável  e importante como as outras.

domingo, 3 de abril de 2016

DEFININDO UMA BOA POSTAGEM

Antes de mais nada e de começarmos os trabalhos do semestre , é preciso definir alguns aspectos e pontos para qualificarmos nossa linha de trabalho. Um deles é definir "O QUE IMPORTA TER EM UMA BOA POSTAGEM NO PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS?", facilitando-nos os trabalhos de sínteses nas postagens do portfólio. 
Em grupos discutimos, trocamos ideias e colocamos no papel o que achávamos ser numa postagem para ser qualificada como "BOA".Depois de colocarmos no papel, todas as ideias foram postadas numa planilha para uma comparação do que os grupos haviam escrito e fazermos uma seleção e redigirmos uma proposta igual para todos, orientado nosso trabalho na hora que formos compartilhar nossas aprendizagens no blog.
O resumo dividiu-se em seis subtítulos cada um explicado individualmente:

  • Novas formas de agir e de pensar nas práticas escolares e no seu cotidiano;
  • Relacionamento com os estudos teóricos;
  • Usar diferentes linguagens para dar mais clareza ao teor da postagem;
  • Aspectos metodológicos:quando escrever e como selecionar;
  • O que deve ser enfatizado nas postagens;
  • Cuidados adicionais a serem observados.
Com posse desse resumo tenho certeza que daqui para frente teremos uma melhor qualidade no conteúdo de nossas postagens no Portfólio de Aprendizagens. 

AGORA É PRA VALER!!!

Segundo dia de aula, e agora é pra valer, já que optei e decidi por continuar o curso. Já vi pelo que o professor falou, esse semestre vai ser puxado, como todos os outros que virão...kkk., mas o primeiro semestre tivemos muitas chances e oportunidades, como ele explicou, por ser o primeiro e não estarmos acostumados e aptos com as novas ferramentas de trabalho que usaremos durante o curso, foram muitas novidades, aprendizados e desafios, sendo o maior deles o uso das " tecnologias virtuais", mas agora já estamos "expert", então não poderemos facilitar com as atividades, postagens e tarefas a serem realizadas durante o semestre, porque como experiência própria, se deixar atrasar vira uma "bola de neve", E para recuperar não é tarefa fácil e sim muito desgastante, fato esse que faz com que muitos colegas desistam no meio do caminho, pois não conseguem dar conta de tudo.Daqui para a frente seremos mais cobrados, e talvez não disponhamos de todos os recursos que tivemos no primeiro semestre, por isso mãos a obra, e rumo as tarefas, sem deixar acumular, porque AGORA É PRA VALER!!!

CONTINUAR X DESISTIR O CURSO

Início de semestre, aula inaugural e muitas novidades nesse semestre que inicia, mas confesso que até a aula de hoje ainda estava com muitas dúvidas se parava ou continuava o curso?!Admito que minha vontade de desistir não foi propriamente por causa do curso em si, muito pelo contrário estou adorando o curso, nossos momentos de trocas virtuais e presenciais, as colegas que são maravilhosas e muito parceiras, mas sim desistir por causa das muitas atribulações do meu dia a dia, que são 60 horas semanais, casa, família, cachorro....e todas as obrigações que abrange o universo feminino.Muitos finais de semana dedicados as tarefas e deveres escolares,enfim abrir mão de muitas coisas.
Mas ao chegar hoje em sala de aula e ver todos os colegas, professores e tutores, cada um com um sorriso desejando-lhe bom retorno, que todos, assim como eu, também possuem obstáculos, talvez uns maiores outros menores, mas estão ali resistentes a tudo e todos, e por incrível que pareça retornaram com aquele mesmo entusiasmo do primeiro dia de aula.
Então foi ali que parei e pensei, também não posso desistir, eles são "um" dos muitos motivos que me fazem seguir em frente, mesmo que em alguns momentos minha vontade de largar tudo falará mais alto, mas nada compensará os momentos, que mesmo sendo no dia da única folga que tenho na semana, terças-feiras, as trocas de experiências, aprendizados, discussões, conversas, desabafos, a vontade de estar junto com a minha turma querida de PEAD.(Turma A-2015/2).
Só tenho a agradecer por vocês fazerem parte da minha vida e posso dizer que além de colegas, fiz amizades que levarei para o resto de minha vida.

sábado, 26 de março de 2016

MENSAGEM BOAS VINDAS- SEMESTRE 01/2016




É momento de corrigir o rumo, (re)traçar metas, (re)definir objetivos e, acima de tudo, reforçarmos a crença de que podemos “fazer a diferença” para tantas crianças e jovens.
Ser educador é isso: acreditar e fazer a diferença!
Fazemos a diferença quando ouvimos nossos alunos, conhecemos suas histórias, nos preocupamos com sua aprendizagem... sua vida.
Fazemos a diferença quando não nos conformamos com a não aprendizagem, procuramos caminhos  diferentes para ensinar e aprendemos com nossos alunos, colegas, responsáveis e parceiros.
Fazemos a diferença quando nos indignamos com as injustiças e transformamos essa indignação em ação, a favor dos nossos alunos.
Fazemos a diferença quando compreendemos as palavras de Paulo Freire ao dizer que “ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação”
Fazemos a diferença quando transformamos as nossas palavras em ação e nos tornamos “modelos” para nossos alunos, pois eles aprendem que existem outras formas de se relacionar com o mundo.
Não é fácil fazer a diferença... mas é possível quando nos fortalecemos coletivamente, quando refletimos sobre o nosso cotidiano, planejamos nossas ações diárias e buscamos ser feliz no nosso trabalho.

Fernando Pessoa, neste poema “Palco da vida”, parece-me descrever o cotidiano de um EDUCADOR, seus tropeços e recomeços, sua humildade e sabedoria, sua crença na felicidade... Mas, provavelmente ele não pensou em um educador, ele simplesmente  pensou em gente.  
Mas o que é um educador? É gente que acredita em gente, que gosta de gente, não desiste de gente e luta cotidianamente por gente feliz.
Somos educadores por profissão, por escolha. Acreditamos que “a Escola sozinha não modificará uma sociedade, mas que nenhuma sociedade pode se modificará sem Escola”.
Por isso, colegas educadores, quero desejar que este recomeço de ano letivo seja um “palco da vida”, que possamos contribuir a cada dia para  a felicidade dos jovens estudantes e, que jamais desistamos de nós e de nossos alunos.