Releitura da postagem " LEITURA
DE MUNDO DAS CRIANÇAS RELACIONADO COM O MUNDO DA ESCRITA ", publicada
em 27 de novembro de 2015, disponível no link < http://kelenoliveira2015.blogspot.com/2015/11/leitura-de-mundo-das-criancas.html>.
Com a leitura dos textos propostos, chego
à conclusão que o processo de alfabetização é a construção do conhecimento que
tem início muito cedo, e constata-se isso no dia a dia de cada indivíduo, pois
desde cedo convive com diferentes informações produzidas e interpretadas pelos
adultos, nos mais variados contextos, ou seja, vê letreiros, cartazes, jornais,
revistas, televisão, placas, etc.
Contudo, a criança não nos pede permissão para aprender, chegando muitas
vezes na escola já sabendo muitas coisas, lhe faltando apenas o
"reconhecimento.
A partir destes conhecimentos
adquiridos, como educadora, de ora em diante, antes de começar um trabalho com o
aluno, primeiramente faço um “estudo”/análise/busca, do seu contexto de vida,
para depois, ver qual o melhor “método de ensino” que trabalharei com este
aluno. Pois, o método muitas vezes(nem sempre) será o mesmo, mas cada aluno
terá o seu tempo para aprender.
E aqui, faço um link com meus alunos da
EJA, que não são crianças, e sim jovens e adultos, mas que também, é preciso
fazer um levantamento, pesquisa, busca dos seus contextos de vida, para assim
iniciar um trabalho. Por esse
motivo, ser educador dessa modalidade, acaba se tornando um grande desafio, pois
em muitos casos a metodologia aplicada não é compatível, com as reais
necessidades desses educandos.
Portanto, resta-nos uma certeza: no
processo de escolarização de jovens e adultos analfabetos, aprender a ler e a
escrever ultrapassa o processo estrito de alfabetização; trata-se de uma
aprendizagem permanente da totalização desses sujeitos, que instaura o mundo em
que se humanizam, humanizando-o. Em outras palavras:
[...] é a consciência
reflexiva da cultura, a reconstrução crítica do mundo humano, a abertura de
novos caminhos, o projeto histórico de um mundo comum, a bravura de dizer a sua
palavra. (FREIRE, 2008, p. 12)
E esse processo não tem limites.
REFERÊNCIAS:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 47. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022013000200011>.