quarta-feira, 26 de junho de 2019

Releitura da postagem "O Lúdico no processo ensino/aprendizagem"

Na  postagem realizada no dia 12 de junho de 2016, reflito sobre a maneira de prendermos a atenção do "nosso" aluno em razão de atualmente esse, viver rodeado pela mídia e  uma variedade de recursos tecnológicos, onde nós educadores cada vez mais precisamos rever e refletir sobre nossa prática pedagógica.
Após as leituras propostas, as aprendizagens no decorrer da graduação, e principalmente, na prática do meu estágio, hoje consigo perceber que a ludicidade, vai muito além do "somente" brincar, mas é sim um grande laboratório para o desenvolvimento integral da "criança" (aluno), que merece atenção dos pais e educadores, pois é através das brincadeiras que a criança descobre a si mesmo e o outro.
As questões relacionadas a ludicidade não compreendem apenas jogos e brincadeiras, mas um mecanismo no qual possibilita momentos de lazer, divertimento e aprendizagem propiciando aos discentes experiências únicas, diferenciadas, singulares. Será através da proposta lúdica que as "crianças" irão deparar com momentos ricos em criatividade e imaginação, favorecendo assim uma aprendizagem mais integrada e adaptada ao seu mundo.

Releitura da postagem " A importância dos temas geradores"

Na postagem realizada no dia 26 de junho de 2018, baseado nas leituras propostas faço um reflexão da importância de trabalhar com temas geradores, segundo a proposta de Paulo Freire. E agora no final da Graduação, onde desenvolvi meu estágio obrigatório na  modalidade EJA, com alfabetização de adultos, ratifico , que é fundamental trabalharmos sim com temas geradores, baseado nas reflexões feitas na postagem e, agora, com a prática do estágio.
Entende-se que atualmente a educação precisa adaptar-se ao mundo e às suas transformações. É necessário metodologias de ensino que entendam os sujeitos dos processos de ensino e aprendizagem como professor-locutor e aluno-receptor não propiciam a formação de cidadãos que entendam aos anseios da sociedade atual.
Entendo que nosso maior desafio como educador é construir práticas que propiciem aos alunos uma visão mais crítica do mundo que os rodeia.
Paulo Freire em sua obra "Pedagogia dos Oprimidos", fala sobre o ensino com os "Temas Geradores". Segundo o autor, estes temas precisam ser, não só aprendidos, mas refletidos, para que ocorra a tomada de consciência dos indivíduos sobre eles, precisa ser problematizado para ganhar um maior significado entre os envolvidos no processo educativo.
Portanto, a formação de cidadãos mais críticos depende diretamente das propostas assumidas pelas escolas e seus educadores, pois, propor ações que permitam o diálogo reflexivo não é o único, contudo é fundamental para a educação tratada de forma libertadora.
Continuamos a acreditar nas palavras de Freire(1996), que diz que a educação não muda o mundo, mas muda as pessoa, e as pessoas sim, estas transformam o mundo.

Referências:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 34. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Releitura da postagem "Planejar para quem?"

Na postagem realizada no dia 28 de maio de 2018, conforme as aprendizagens da Interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, faço um relato sobre  a importância do ato de planejar. 
E após estudos, leituras e aprendizagens no decorrer dessa graduação, continuo a ratificar a importância de planejar as aulas, pois o planejamento serve para abrir perspectivas a um fazer pedagógico que reconheça a situação envolvida, o destino e a relação entre os saberes plurais envolvidos nessa dimensão e assim, as sugestões do como planejar não se configurarão como receitas. Diante das complexas transformações da sociedade, das tecnologias que mudam o trabalho, a comunicação, a vida cotidiana e os pensamentos, geram-se desigualdades que se deslocam e se agravam, recriando a cada dia novos contextos sociais, impossibilitando qualquer atitude de defesa diante das complexas contradições. Por isso o bom senso nos leva a pensar que, se estão ocorrendo mudanças culturais contínuas na sociedade, a escola deve evoluir com elas. O ato de planejar como uma das ações realizadas nesse espaço precisa estar objetivada com a intenção de acordar os sujeitos para a realidade que os circunda, de viver na sociedade e na família sabendo o seu compromisso como cidadão. 

Releitura da postagem "O que é currículo? E currículo integrado?"

Na postagem realizada no dia 29 de maio de 2018, relato a diferença entre um currículo "comum" e um currículo integrado, mas a grosso modo, o currículo comum é estruturado de forma que todos os alunos aprendam as mesmas, seguindo a mesma metodologia. Já o currículo integrado tem esse nome, pois tenta articular ensino, teoria, comunidade e prática. Pautado nos fatores socioculturais em que se desenvolve, o currículo integrado inter-relaciona experiências de vida, conhecimentos científicos e demandas sociais.
E devido as mudanças que a Educação perpassa, acredito que preconizar o currículo integrado seria o ideal, visto que este objetiva a formação de um "aluno" cidadão, com visão participativa e crítica do mundo, isto é, sujeitos críticos e reflexivos, para essa nova sociedade que se apresenta.




Releitura da postagem "Inovação Pedagógica x Inovação Tecnológica"

Na postagem realizada no 26 de junho de 2018, fiz um relato da diferença entre Inovação Pedagógica e Inovação Tecnológica. Mas, agora ao analisar a postagem , e após alguns estudos, complemento dizendo  que a palavra "inovação" abarca ideias relativas a noção de mudança e de ressignificação , então, "Inovação Pedagógica", significa inovação, reflexão, mudança da da prática pedagógica.
Assim, de acordo com Imbernón (2011), os conceitos de inovação e desenvolvimento profissional se unem pelo fato de que levam em consideração os processos de reflexão sobre a prática pedagógica, com o intuito de ressignifica-la. Mesmo que as tentativas de mudança das práticas não tenham o resultado desejado, esses novos conhecimentos incorporados na profissão colaboram para a mudança e para o desenvolvimento profissional. Como também contribuem para a construção de um novo conceito de profissionalidade docente “que deve romper com inércias e práticas do passado assumidas passivamente como elementos intrínsecos da profissão” (IMBERNÓN, 2011, p. 24).
Desta forma, a expressão inovação pedagógica carrega consigo a ideia de que esses saberes e conhecimentos dos professores são construídos a partir das experiências profissional, pessoal, social e na escola (IMBERNÓN, op.cit.), e precisam ser constantemente revisitados para que possa ocorrer a mudança nestes contextos. Compreende-se que esse ato de reflexão e ressignificação das práticas direcionado para a mudança compõem o mosaico do conceito de desenvolvimento profissional proposto por Nóvoa (1995) e García (1999).

Referências:

GARCÍA, Carlos Marcelo. Formação de professores para uma mudança educativa. Portugal: Porto: Porto Editora, 1999. 271 p. 

NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: ______ (Coord.). Os professores e a sua formação. 2. ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995. p. 15-33.

IMBERNÓN, Francisco. Formação continuada de professores. Porto Alegre: Artmed, 2010. 

Releitura da postagem "Alfabetização de Adultos"

Na postagem realizada no dia 25 de junho de 2018, faço um breve relato do texto "Alfabetização de Adultos" da autora Regina Hara, que fala sobre alguns aspectos peculiares dessa modalidade de ensino (EJA). Texto  este de grande relevância, que nos possibilita ter uma visão de como se dá o processo de alfabetização dos discentes dessa modalidade de ensino.
E após muitas leituras, e  também por lecionar nesta modalidade de ensino, mas não na alfabetização, vejo a EJA como uma modalidade de ensino que se diferencia da modalidade regular, em relação a sua estrutura, metodologia e duração. Pois, visa alfabetizar jovens e adultos que não tiveram oportunidades de estudar na “infância”, ou aqueles, que por algum motivo abandonam a escola, e após alguns anos voltam para concluir os estudos.
Geralmente, temos o conhecimento, que em sua grande maioria, os alunos que frequentam a EJA, já tiveram passagens anteriores à escola, no entanto estas foram fracassadas e/ou acidentadas por demandas sócio-culturais dos mesmos; evasão por necessidade de trabalho, questões de exclusão por raça, gênero, sexo, questões geracionais, dentre outras demandas.
Por isso, dentro desse contexto, Paulo Freire, foi quem melhor tentou construir uma epistemologia do conhecimento relacionada aos adultos, pois, o autor compilou, a partir de um olhar atento sobre o cenário político-educacional de sua época, um método de alfabetização que tinha o adulto como centro de discussão e, como fundamento, iniciou um processo de libertação e conscientização dos educandos. Em Pedagogia do Oprimido, sua obra mais famosa, ele formula com clareza sua proposta teórica: a oposição entre o que chamava de “educação libertadora” e “educação bancária”.

Releitura da postagem "O Construtivismo e sua Função Educacional"

Na postagem feita no dia 7 de novembro de 2017, faço minha postagem sobre o Construtivismo e sua função educacional , sobre o enfoque da Teoria da Epistemologia da Genética, mas agora, com os estudos e aprendizagens adquiridas ao longo dos semestres, consigo ver sob um outro ângulo, ou seja, que o Construtivismo é  sim uma teoria da aprendizagem, mas também é entendida como uma corrente pedagógica, que tem como principal foco o entendimento da obtenção da aprendizagem relacionado com a interação do indivíduo com o meio. O centro do processo de aprendizagem é o aluno.
O professor não é um mero transmissor de informações, mas sim um facilitador e orientador do processo de aprendizagem. O professor tema a função de colocar o aluno diante de situações (práticas), para que estes encontrem soluções e, desta forma, construam seu próprio conhecimento. Neste processo, as experiências e vivências de vida do aluno, e também os conhecimentos anteriormente adquiridos, são de fundamental importância.



sexta-feira, 24 de maio de 2019

Releitura da postagem "Desenvolvimento e Aprendizagem de Piaget

Na postagem feita no dia 27 de novembro de 2017, fiz uma abordagem encima dos materiais (texto) lido, onde faço  uma diferenciação entre desenvolvimento e aprendizagem, segundo Piaget. E, somente bem após, durante as dificuldades enfrentadas no dia a dia em sala de aula com meus alunos, principalmente da EJA, fui que me dei conta, o quanto esses conceitos podem nos ajudar quando nos deparamos com os alunos que apesar da idade avançada, não conseguem aprender.
Tal fato se dá, porque segundo Piaget (1983, p. 236), o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores. É o “caráter integrativo” segundo o qual “as estruturas construídas numa idade dada se tornam parte integrante das estruturas da idade seguinte”. Ou seja, a partir do nascimento, inicia-se o  desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras. 
Então, o que nos dirá se o aluno se encontra em um ou outro período do desenvolvimento não será a sua idade, mas, ao contrário, será a sua relação com o objeto do conhecimento, será a sua maneira de pensar, refletida no modo como lida com os problemas da realidade, seja ela interna ou externa. Serão suas características cognitivas que nos mostrarão em que período de desenvolvimento se encontra, e não o inverso. A partir da idade, apenas, não podemos fazer afirmações definitivas sobre o seu nível de desenvolvimento.
Por isso, é preciso ao preparar as atividades para nossos alunos, primeiramente observarmos em que nível de desenvolvimento se encontram,  porque, só assim obteremos a aprendizagem, conforme o nível de desenvolvimento que se encontram.

Releitura da postagem "Projeto de Aprendizagem"

Na postagem do dia 08 de julho de 2017, relatei  que na interdisciplina de Projeto Pedagógico em Ação, pude obter a diferença entre um Projeto de Ensino e um Projeto de Aprendizagem. E desenvolver um Projeto de Aprendizagem nesta interdisciplina foi fundamental para vivenciarmos, o quão, é importante oferecermos e trabalharmos com Projetos de Aprendizagem com nossos alunos, pois, proporciona ao educando a possibilidade de construir seu saber através das suas próprias curiosidades e interesses, interagindo com perguntas e respostas.
Mesmo sabendo, que o Projeto de Aprendizagem pode tornar-se uma tarefa mais trabalhosa para nós educadores, pois, é preciso que tenhamos nossas certezas e um fio condutor daquilo que desejo do meu aluno. É necessário sairmos da zona de conforto, e proporcionarmos aos nossos alunos, aulas de trocas de experiências múltiplas, onde o educador e o educando aprendem, nessa nova metodologia de ensino. Só assim, formaremos cidadãos reflexivos e críticos, para enfrentar essa nova sociedade que se apresenta.

Releitura da postagem "Aprendizagem na Vida Adulta"

No  decorrer dos semestres estudamos, pesquisamos e obtemos inúmeras aprendizagens. Na postagem feita no dia 02 de julho de 2017, sobre "Aprendizagem na Vida Adulta", fator esse que me interessa muito, pois, atuo na EJA.
Por isso,  para entender a maneira como o adulto pensa e aprende , apoiei-me na Teoria da  Epistemologia Genética.
A Epistemologia Genética de Jean Piaget tem como interesse estudar a gênese das estruturas cognitivas, explicando-a pela construção mediante a interação radical entre sujeito e objeto.
Para Piaget (1983, p. 236), o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores. É o “caráter integrativo” segundo o qual “as estruturas construídas numa idade dada se tornam parte integrante das estruturas da idade seguinte”. Ou seja, a partir do nascimento, inicia-se o desenvolvimento cognitivo e todas as construções do sujeito servem de base a outras. 
Através dessas novas aprendizagens, pude compreender que tanto o adulto, como a criança e o adolescente, não aprendem ouvindo respostas prontas, e sim, resolvendo problema que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive. Então se a escola continuar a insistir no repasse de conteúdos prontos, estará na contramão da dinâmica e própria do pensamento.
Por isso, atualmente, mudei minha didática pedagógica, de professora "conteudista", ou seja, aquela que apenas repassa o conteúdo pronto para os alunos, para aquela professora que para ensinar se envolve nas relações interpessoais que se constituem na sala de aula, aquela que conhece a realidade do seu aluno, e a partir das experiências e vivências do aluno planeja como e o que quer transmitir para o educando.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Releitura da postagem "APRENDENDO MATEMÁTICA"

Releitura da postagem "MÚSICA NA ESCOLA", publicada em 15 de maio de 2016, disponível no link<http://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/10/aprendendo-matematica.html>.

Este primeiro encontro com a interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática, foi muito tranquilo e divertido, ao contrário do que esperava. 
No primeiro momento o professor Rodrigo solicitou um breve relato de alguns alunos de "suas" experiências com a matemática, atividade essa estendida para todos relatarem no moodle suas experiências.
Nesta atividade "lavei" minha alma, pois pude expor meus sérios problemas com a disciplina, que me traumatizaram, e até hoje acredito ter um "bloqueio" quando o assunto é matemática.
Após o professor desenvolveu uma atividade com a turma (PAF PIF MAIA) semelhante ao jogo de "PIF", mas com símbolos diferentes.
O jogo necessitou de muita atenção, pois ainda não estávamos familiarizados com as cartas, muitas vezes se perdendo na troca dos símbolos pelos números.
A aula foi maravilhosa, e não acredito que fiz este elogio para uma aula de Matemática, matéria essa que "abomino", tenho traumas. Nesta aula percebi que é possível ensinar  a Matemática de forma lúdica, divertida e prazerosa para nossos alunos, despertando o interesse e curiosidade neles.
 Durante meu estágio, tentei trabalhar o lúdico e com materiais concretos para desenvolver as atividades de matemática, onde os alunos tivessem acesso aos materiais para visualizarem o que estavam fazendo e, principalmente compreenderem o que estavam fazendo, e não somente fazer por fazer, como eu, que fazia mas não entendia porque estava fazendo!?!

Releitura da postagem "MÚSICA NA ESCOLA"

Releitura da postagem "MÚSICA NA ESCOLA", publicada em 15 de maio de 2016, disponível no link<http://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/05/musica-na-escola.html>.


Na interdisciplina de Música na Escola aprendemos que a música não pode estar desconectada do processo de ensino aprendizagem da escola. 
A vivência musical para o aluno, em geral é extremamente agradável. Ela aprende novos conceitos e desenvolve diferentes habilidades, melhora a comunicação e desenvolve a criatividade, a coordenação e a memória.

Há várias formas de se trabalhar a música na escola, por exemplo, de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, nos textos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos.

A música pode contribuir para tornar o ambiente escolar mais alegre e favorável à aprendizagem.
E tivemos algumas experiências em nossa primeira aula presencial na disciplina de Música na Escola, onde a professora nos proporcionou significativas  aprendizagens através da música, de brincadeiras com música, onde posteriormente pude aplicar em sala de aula com meus alunos.
Segundo Mejía (2008, p. 241) “cantar supõe um ato afetivo e de expressão de estados de ânimo, implicações grupais, lúdicas e afetivas”. Nesse sentido, atividades de reconhecimento do espaço, dos colegas, que trabalhem a percepção, a prontidão, a concentração, a iniciativa, a liderança, a integração, a socialização, entre outras habilidades, devem ser propostas a partir desse entendimento que cantar é utilizar o corpo como um todo, ou seja, é preciso desenvolver capacidades cognitivas, sociais e afetivas. 
 Para Mejía (2008, p. 241), “cantar é a continuação do falar”, assim, a experimentação de diferentes timbres, alturas, durações, a exploração da dicção, dos registros e das colocações vocais na voz falada, por meio de trava-línguas, parlendas, entre outras brincadeiras ou jogos são recursos que poderão facilitar a entonação da voz cantada. Vivenciar o canto por meio do corpo – através de gestos, de encenações, da dança – é fundamental para a percepção do que acontece com nossa voz, com a música, com o gênero musical proposto. Cantar com o corpo leva a uma interpretação músico-vocal, em geral, mais descontraída, podendo auxiliar na expressividade do canto.
Por todo o exposto, e aprendizagens na interdisciplina,  pude perceber a importância de trabalharmos à música com nossos alunos. Atualmente, em muitas interpretações de texto que faço com meus alunos, costumo levar o texto ou passo na lousa, e depois coloco a música para ouvirmos, catarmos e desenvolvermos as atividades.Os alunos adoram e a professora também, pois, a aula fica divertida e os alunos trabalham descontraidamente as atividades, aprendendo interpretar textos, por exemplo, de uma forma relaxada, e não massante (como eles próprio)  costumam dizer.

REFERÊNCIAS:

MEJÍA, P. P. Didáctica de la música para primaria. Madrid: Pearson Educación, 2008.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Releitura da postagem "ESCOLAS GAIOLAS OU ESCOLAS ASAS"

Releitura da postagem " ESCOLAS GAIOLAS OU ESCOLAS ASAS", publicada em 16 de outubro de 2016, disponível no link <https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/10/escolas-gaiolas-ou-escolas-asas.html>.
Somente depois das leituras propostas, parei para pensar e analisar em que tipo de escola estou inserida?!?Até então, nunca havia pensado nisso.
Acredito trabalhar nos dois modelos (Asas e Gaiolas), mas hoje consigo enxergar que tipo de professor eu quero sr para meus alunos, ou seja, um professor asas, dado que, a escola pode ser Gaiola, mas eu em sala de aula com o meu aluno posso ser Asas, onde eu como educadora desenvolva atividades que dê autonomia para que os alunos cresçam em todos os sentidos (intelectual, profissional, pessoal....), que aprendam e possam voar em busca de seus objetivos.
 Onde o ensino deve partir da realidade do educando, de suas experiências concretas, das vivências do cotidiano. Rubem Alves nos leva a refletir sobre nossas práticas pedagógicas; nosso cotidiano escolar como algo que aprisiona ou desperta o sentimento de liberdade de aprender, tão importante para o educando, demonstrando a necessidade de a escola ser apenas meio para o aluno atingir seus objetivos.
E acredito, que no decorrer do curso, de professor conteudista e gaiola, passei gradativamente a ser um professor asa, principalmente em meu estágio, que enfrentei grandes desafios,pois nunca havia trabalhado com alfabetização, e nele, tive a realidade do que é trabalhar com alfabetização,  e da EJA. Onde nesta modalidade, percebo que mais que nunca precisamos valorizar tudo do aluno, para assim,  para dar-lhes segurança, apoio, incentivo para encorajá-los a alçarem voos maiores. Onde me sinto a professora mais realizada ao ver o voo dos meus alunos. 

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Releitura da postagem "BRINCAR É IMPORTANTE?POR QUÊ?

Releitura da postagem"BRINCAR É IMPORTANTE POR QUE?", publicada em 25 de julho de 2016, disponível no link
<https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/07/brincar-e-importante-por-que_25.html>.

Tenho que admitir que  só depois de cursar a Interdisciplina de Ludicidade e Educação, é que pude perceber e entender o quão é importante, o brincar e o lúdico no processo de ensino/aprendizagem.

“Quando brinca, a criança prepara-se a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas.” Assim, destacamos que quando a criança brinca, parece mais madura, pois entra, mesmo que de forma simbólica, no mundo adulto que cada vez se abre para que ela lide com as diversas situações.” Zanluchi (2005, p. 89)

Para Jean Piaget, a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Esta não é apenas uma forma de desafogo para gastar energia, mas um meio que contribui e enriquece o desenvolvimento intelectual.

Por isso, hoje consigo entender que brincar é importante por vários motivos....porque é bom, é gostoso e prazeroso, traz felicidade, além da criança aprender e desenvolver-se sob vários aspectos como: cognitivos, psicológicos, sociais, motores, etc....brincando, sem medo de errar, exercitando suas potencialidades, adquirindo conhecimentos e aprendendo a conviver e socializar o mundo a sua volta, seus limites, pois cada brincadeira traz um tipo de enriquecimento para a criança.

Após os estudos/leituras propostos, e as atividades concretas utilizadas em sala de aula (jogos da velha, stop, detevive...),hoje consigo enxergar o lúdico com outros olhos, pois  acredito que o lúdico enquanto recurso pedagógico na aprendizagem deve ser encarado de uma forma séria, competente e responsável, e não uma forma de passa tempo como para muitos, ou perda de tempo, pois se usado de maneira correta, poderá oportunizar ao educador e ao educando importantes momentos de aprendizagens, trocas, experiências em múltiplos aspectos.                  
REFERÊNCIAS:

<http://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-brincar-na-educacao-infantil.htm>.

<https://ciabrink.com.br/2017/07/19/a-importancia-do-brincar-na-infancia.htm>.




Releitura da postagem "O LÚDICO NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM"

Releitura da postagem"O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM", publicada em 12 de junho de 2016, disponível no link
<https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/06/o-ludico-no-processo-ensinoaprrendizagem.html>.

A partir da minha experiência como educadora, até cursar Pedagogia  e ampliar meus conhecimentos e aprendizagens, entendia que o processo de alfabetização de crianças em ambiente escolar se dava por aulas com caráter simultâneo, onde o aluno fica sentado escutando o que o professor falar.
Hoje vejo que não funciona desta maneira, pois o desafio de prender a atenção do aluno que vive rodeado pela mídia e variedades de recursos tecnológicos, sem perder o foco, que é  a aprendizagem, exige do professor uma profunda reflexão sobre sua prática. 
Visto que, vive-se atualmente um contexto, onde o aluno não aceita mais esta aula em que o professor fala e ele escuta.
Por esse motivo e das outras muitas dificuldades encontradas em relação ao processo de ensino/aprendizagem em sala de aula, tenho procurado aprimorar minhas práticas/didáticas pedagógicas, através de atividades diferenciadas, que levem meus alunos a despertar o gosto pelas aulas. 
Penso que o processo de alfabetização de crianças deva ser realizado com prazer e construção, e que a estratégia lúdica vem se mostrando como uma importante ferramente para o desenvolvimento infantil.
Por meio de uma aula lúdica, o aluno é estimulado a desenvolver sua criatividade e não a produtividade, sendo sujeito do processo pedagógico. Por meio da brincadeira o aluno desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. Quando a criança percebe que existe uma sistematização na proposta de uma atividade dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser interessante e a concentração do aluno fica maior, assimilando os conteúdos com mais facilidades e naturalidade. (KISHIMOTO, 1994).

Para Piaget, os jogos são atividades que facilitam a trajetória interna da construção da inteligência e dos afetos, no instante em que se detiverem a seguinte indagação: “como o conhecimento é obtido, ou seja, como é construída a habilidade do conhecer?”. O mesmo ainda salienta que a atividade lúdica só poderá trazer a sensação de experiência plena para o todo do aluno quando da participação do mesmo, e como mais um recurso para a busca de um desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo.
Por esse motivo, acredito que nós educadores devemos ser mediadores e considerar as necessidades de nossos alunos, a bagagem de conhecimento, as vivências que cada um traz para o ambiente escolar, utilizando o lúdico como uma atividade complementar à “atividade pedagógica”, e não apenas como um momento de entretenimento, de distração para as crianças no recreio e, portanto, de “descanso” para os docentes.

REFERÊNCIAS:

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994.
PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.


Releitura da postagem " TRABALHANDO AS DIFERENÇAS ÉTNICOS RACIAIS"

Releitura da postagem "TRABALHANDO AS DIFERENÇAS ÉTNICOS RACIAIS", publicada em 15 de maio de 2016, disponível no link <https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2016/05/trabalhando-as-diferencas-etnicos.html>.


Após as aulas de Literatura Infanto Juvenil e Linguagem, e principalmente após as atividades desenvolvidas, pude entender a importância de trabalhar as diferenças étnicos raciais em sala de aula, não só pelo preconceito que ainda existe em relação aos negros, mas por entender que a escola é um local privilegiado para a transmissão de conhecimentos que vieram das gerações anteriores, dos antepassados, e conhecer e estudar sobre a Cultura Africana talvez tire de "nós" a imagem distorcida e pejorativa em relação a África e sua cultura, onde achamos que lá só exite miséria, fome, doenças, guerras e atraso.

“Essa revisão histórica do nosso passado e o estudo da participação da população negra brasileira no presente”, sugere Gomes (2008, p. 72), “poderão contribuir também na superação de preconceitos arraigados em nosso imaginário social e que tendem a tratar a cultura negra e africana como exóticas e/ou fadadas ao sofrimento e à miséria”. Em outras palavras, a sociedade se beneficiaria em muitos sentidos: tanto pedagógicos, no tocante a uma visão mais afirmativa da diversidade étnico-racial, quanto políticos, na problematização das relações de poder que marcam os diferentes segmentos da população.

REFERÊNCIAS:

GOMES, Nilma Lino. A Questão Racial na Escola: desafios colocados pela implementação da Lei 10.639/2003. In. MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU, Vera Maria (Orgs.) Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2008  

Releitura da postagem "AS CRIANÇAS PENSAM SOBRE A ESCRITA E CONSTROEM HIPÓTESES"

Releitura da postagem " AS CRIANÇAS PENSAM SOBRE A ESCRITA E CONSTROEM HIPÓTESES", publicada em 27 de novembro de 2015, disponível no link <https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2015/11/as-criancas-pensam-sobre-escrita-e.html>.
Nesta postagem comecei a aprender e entender o quão é importante o processo de alfabetização de uma criança, de como ainda tinha um longo caminho a percorrer, de como precisamos repensar/reciclar sempre nossa didática pedagógica.
Nesta aula a proposta foi que escolhêssemos duas crianças em fases diferentes de construção de escrita (2 a 8 anos) e propuséssemos a escrita de palavras. 
Agora entendo que as crianças constroem diferentes ideias sobre a escrita, resolvem problemas e elaboram seus conceitos, segundo Ana Teberosky, o desenvolvimento ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novos conceitos. Apontam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. 
Atualmente, depois destes semestres de estudos e conhecimentos adquiridos, e principalmente, da experiência do estágio, vejo que é muito importante antes de iniciar "algo" com meu aluno, diagnosticar o que ele sabe, quais hipóteses têm sobre a língua escrita e qual o caminho que vão percorrer até compreender o sistema e estar alfabetizados.Todo esse processo de sondagem no aluno, permite a nós professores organizar intervenções, aulas, planejamentos adequados á diversidade de saberes da turma.
Hoje, acredito que o maior desafio de nós educadores é propor atividades que não sejam enfadonhas, ou tão fáceis a ponto de não darem nada a aprender, nem tão difíceis que se torne impossível os alunos realizá-las. 

REFERÊNCIAS:

TEBEROSKY, Ana e Teresa Colomer: Aprender a Ler e Escrever uma Proposta Construtivista. Ed. Artmed. Ano:2003



segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Releitura da postagem "EDUCAR UMA INFÂNCIA PÓS-MODERNA"


Releitura da postagem " LEITURA DE MUNDO DAS CRIANÇAS RELACIONADO COM O MUNDO DA ESCRITA ", publicada em 28 de novembro de 2015, disponível no link <https://kelenoliveira2015.blogspot.com/2015/11/educar-uma-infancia-pos-moderna.html >.
Nesta postagem a proposta era elaborar um texto reflexivo e crítico sobre “Educar Uma Infância Pós-Moderna”. Onde enfatizo, após a leitura dos textos, que atualmente a TV é um meio de comunicação social, ou de uma linguagem audiovisual específica ou ainda na condição de simples eletrodoméstico usado por nós, que tem uma participação decisiva na formação de pessoas, mais enfaticamente, na própria constituição do sujeito contemporâneo, ou seja, cultura atual.
            Por isto, a mídia televisiva é um meio que atinge ativamente na constituição social, da política e da cultura, sendo consequentemente, um destacado objeto de pesquisa, do qual a educação deve se aproximar e com o qual deve interagir.
            Por consequência, presumo que a escola (ambiente escolar) precisa interagir com urgência com os meios de comunicação midiáticos, e destacar essa interação como um ser importante no campo de estudo, em uma época onde os meios tecnológicos interferem diretamente nos processos de informação, de aprendizagem, de socialização e de construção de identidades.
            Diante desta importância, as tecnologias devem adquirir cada vez mais relevância também no cenário educativo, de modo acompanhar esse novo paradigma social, considerando não apenas a formação profissional ou a modernização das instituições escolares, mas também as mudanças no modelo pedagógico, nas concepções de educação, na relação entre educador e educando, no desenvolvimento de indivíduos participativos, que devem adquirir senso crítico e habilidades para integrar-se ao mundo em constante evolução. O uso das tecnologias deve ocorrer integrado com a concepção de um projeto curricular voltado para o desenvolvimento da capacidade de pensar e aprender com as tecnologias, já que estas estão inerentemente ligadas ao nosso cotidiano, principalmente dos alunos.
            E a cada semestre, tive “mais” certeza desta necessidade de aprender a interagir com estes meios tecnológicos, visto que, eu necessitava saber para aplicar nas minhas atividades da faculdade e no meu fazer pedagógico, pois, atualmente acredito ser necessário uma conexão positiva entre os meios de mídia e a educação, para que as áreas de educação e de comunicação possam trabalhar/contribuir de forma positiva e construtiva para o crescimento e desenvolvimento do caráter e personalidade do aluno, e consequentemente, "futuro cidadão", superando o distanciamento hoje existente e que não cabe mais em um contexto contemporâneo tão complexo e marcado pela tecnologia da informação. Nós professores precisamos nos adaptar a essas novas tecnologias e inovar, adaptar nossos conceitos, maneiras, fazer pedagógico e modos de interagir com nossos alunos "pós-modernos".

Releitura da postagem "LEITURA DO MUNDO DAS CRIANÇAS RELACIONADO COM O MUNDO DA ESCRITA"



 
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Releitura da postagem " LEITURA DE MUNDO DAS CRIANÇAS RELACIONADO COM O MUNDO DA ESCRITA ", publicada em 27 de novembro de 2015, disponível no link < http://kelenoliveira2015.blogspot.com/2015/11/leitura-de-mundo-das-criancas.html>.
Com a leitura dos textos propostos, chego à conclusão que o processo de alfabetização é a construção do conhecimento que tem início muito cedo, e constata-se isso no dia a dia de cada indivíduo, pois desde cedo convive com diferentes informações produzidas e interpretadas pelos adultos, nos mais variados contextos, ou seja, vê letreiros, cartazes, jornais, revistas, televisão, placas, etc. Contudo, a criança não nos pede permissão para aprender, chegando muitas vezes na escola já sabendo muitas coisas, lhe faltando apenas o "reconhecimento.
A partir destes conhecimentos adquiridos, como educadora, de ora em diante, antes de começar um trabalho com o aluno, primeiramente faço um “estudo”/análise/busca, do seu contexto de vida, para depois, ver qual o melhor “método de ensino” que trabalharei com este aluno. Pois, o método muitas vezes(nem sempre) será o mesmo, mas cada aluno terá o seu tempo para aprender.
E aqui, faço um link com meus alunos da EJA, que não são crianças, e sim jovens e adultos, mas que também, é preciso fazer um levantamento, pesquisa, busca dos seus contextos de vida, para assim iniciar um trabalho. Por esse motivo, ser educador dessa modalidade, acaba se tornando um grande desafio, pois em muitos casos a metodologia aplicada não é compatível, com as reais necessidades desses educandos.
Portanto, resta-nos uma certeza: no processo de escolarização de jovens e adultos analfabetos, aprender a ler e a escrever ultrapassa o processo estrito de alfabetização; trata-se de uma aprendizagem permanente da totalização desses sujeitos, que instaura o mundo em que se humanizam, humanizando-o. Em outras palavras:
[...] é a consciência reflexiva da cultura, a reconstrução crítica do mundo humano, a abertura de novos caminhos, o projeto histórico de um mundo comum, a bravura de dizer a sua palavra. (FREIRE, 2008, p. 12)
E esse processo não tem limites.

REFERÊNCIAS: 

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 47. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. 

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022013000200011>.